EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 26/08/20
O aviso a gente dá todos os dias: manter a progressão no plano de flexibilização de convívio coma. Covid-19 depende, talvez, mais de nós cidadãos do que do esforço do próprio comércio ou das políticas públicas e fiscalizações dos governos.
Se usarmos a consciência vamos colaborar diretamente para o sucesso da flexibilização. Para isso basta usarmos máscaras, manter distancia e sermos fiscais dos demais. Exigirmos mudanças de comportamento. Caso mantenhamos a teimosia, o pagar para vê, podemos pagar um lato preço com perdas irreparáveis de pessoas queridas, além dos prejuízos econômicos com o fechamento do comércio e, consequentemente, do emprego e perda de renda e consumo.
Saúde e economia andam juntas e uma precisa dá outra, especialmente economia da saúde, por isso é preciso cautela, manter cuidados básicos e especialmente a distância, assim como não titubear na hora de usar máscara quando for ao comércio, banco, eventos religiosos e outros de grande aglomeração.
Diferente do primeiro momento, quando o protocolo era apenas do campo observacional, agora temos mais testes, medicamentos que tendem a evitar o agravamento da doença e temos o principal, a certeza que a doença age severamente de modo aleatório, porém tem sim a capacidade de matar, mesmo pessoas que não têm algum comorbidade mais grave.
Mesmo em meio aos nossos avisos e pedidos pelo cuidado, responsabilidade na hora de ir ao comércio, os números continuam ascendentes e isso é o suficiente para que o governo do estado intervenha, se julgar cabível. Caruaru e Bezerros, no agreste e Ouricuri e Araripina, no sertão do Araripe, sentiram o dissabor de ter que recuar no plano de convivência, o que impôs restrições a diversos ramos de atividade.
Que o governo municipal tome as decisões necessárias e antecipe medidas duras, se for preciso, antecipando ajustes que o Estado talvez pretenda, minimizando o impacto, mitigando as perdas. Entre as ações podem ter novas distribuições de máscaras e álcool gel, aumento na fiscalização e aplicação das sansões previstas no decreto para aqueles que estiverem desrespeitando. Tudo precisa ser feito para que permita a flexibilização, evite a proliferação da doença, poupe empregos e principalmente vidas.