EDITORIAL X DA QUESTÃO – DIA 02/09/20
Com a mudança nas datas das eleições deste ano, gestores irresponsáveis, que gastaram mal ou mesmo roubaram o dinheiro do povo e que, por isso, estavam impedidos de se candidatarem nestas eleições, agora poderão, graças ao entendimento do Tribunal Superior Eleitoral.
Afinal, meus amigos, de que lado está a lei? Que interpretações são estas das nossas cortes que veem letras onde não há? O trágico é que está Corte em especial é composta por integrantes do supremo e repetem lá as mesmas interpretações questionáveis do STF.
Cada decisão que esculhamba a lei, se ataca os resultados de cerca de 6 anos de intenso trabalho da operação lava jato. Julgamentos estão questionados, e há um interesse de membros das cortes de que os juízos sejam revistos. ‘Bunker é visto como normal, ninguém se julga suspeito de julgar a suspeição de um juiz, mas foge quando a decisão pode atrapalhar os planos da turma.
As decisões dos magistrados, de maneira geral, afrontam não apenas as leis, mas o juízo de valor do cidadão brasileiro. De modo orquestrado tenta-se dar legalidade e legitimidade a assaltantes que por pouco acabaram com o País. Quem, além dos marginais, se darão bem com essa interpretação agora do TSE liberando políticos que estavam impedidos devidos suas gestões que causaram prejuízos ao povo?
Que cortes são estas que não parecem preocupadas em fazer justiça, mas em usar as leis, com suas interpretações esdrúxulas, para dar legalidade a aberrações? E agora, quem poderá nos defender?
Com a caminhada sistemática usando o ponto e vírgulas e as reticências, os magistrados parecem trabalhar não pela punição de quem lesa o erário, de quem enriquece as custas do prejuízo do povo, mas resgatar reputações enlameadas por estes crimes, a nosso ver, por débitos pelo modo como chegaram a estas cortes e pelo grau de envolvimento que têm com suas agremiações partidárias.
Não vai demorar teremos Lula para presidente, Cabral ministro da economia, Marcola na justiça e beira mar na defesa. Viva ao loop infinito, ao ciclo vicioso, viva a república de bananas!