EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 17/09/20
Pronto, acabou o prazo para realização das convenções, agora, cada pretenso candidato na eleição deste ano já pode começar a se denominar candidato. É claro que cumprindo algumas regrinhas, mas agora de fato serão os candidatos postulantes a uma vaga, seja no legislativo, seja no executivo.
Até o dia 30, se for necessário algumas alterações de composição ainda podem serem feitas, como também, a campanha de fato, campanha mesmo como se fala, começa pra valer, com aval da justiça lá pelo dia 27, mas, agora pelo menos já se conhece os nomes daqueles que pretendem administrar nossa cidade.
Como sempre, as atenções estão voltadas para chapa majoritária, ou seja, daqueles que querem sentar na cadeira de prefeito, só que, paralelamente estão a caça dos votos os que querem ocupar uma vaga no legislativo, ou seja na câmara dos vereadores, e aí está o perigo.
A população, embriagada com a disputa majoritária acaba por não dar a importância devida ao legislativo, quando na verdade deveriam, ou melhor, devem olhar se possível de lupa, para todos aqueles que pretendem ser nosso representante, sejam aqueles que querem chegar, sejam aqueles que lá estão e querem continuar.
Dizer que se faz necessário uma oxigenação drástica na casa do povo, é ser redundante.
Já falamos isso o ano todo, afinal somos críticos ferrenhos do comportamento submisso daqueles que deveriam estarem lá, na câmara, defendendo os interesses da população, e, no entanto, focam apenas em cumprirem ordens do prefeito, visando apenas benefícios próprios.
Se faz necessário, urgentemente uma mudança nesse quadro e para isso é preciso escolher outros nomes que estejam dispostos a fazerem cessar essa submissão, e que atuem de fato coimo representantes do povo e fiscal do executivo.
Para que isso aconteça, no entanto, é preciso que a população saiba escolher e assim extirpe todos esses que já estão viciados, contaminados e mande para casa do povo outros, que sejam imunes ao vírus que tanto prejudica a administração pública.
Mas é preciso cuidado, caso contrário corre-se o risco de trocar seis por meia dúzia.