EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 12/09/2024
Nas redes sociais e em alguns blogs circulam imagens onde aparece o ex-prefeito Luciano Duque nitidamente alterado. Pelo menos é o que mostra as imagens.
Depois que as imagens circularam nas redes ele nega que estivesse alterado, mas para quem o conhece, sabe muito bem que estava.
Sempre falamos aqui que o ex-prefeito e hoje deputado era um bom estrategista político. Não queremos acreditar que erramos, só que, os últimos movimentos dele vêm mostrando exatamente ao contrário.
Começou quando resolveu trombar de frente com a presidente do seu partido, O Solidariedade. Apesar de depois de criar todo uma situação vexatória, e diante da certeza de que sairia perdedor na queda de braço com a neta de Arraes, tentou recuar, mas bem a sua maneira, transferindo para Marília Arraes a culpa de tudo. Tentou emplacar nela a pecha de traidora, de ingrata, etc. Tal qual fez com sua ex-afilhada política e agora sua adversária número um a prefeita Márcia Conrado.
Assim foi também com seu padrinho político: Carlos Evandro, que lhe deu de presente sua primeira eleição. Duque, sendo Duque agradeceu com um ‘pé-na-bunda’ de Carlão, e da pior maneira.
Sempre em todos estes casos que se envolveu, procurou sair como a vítima, como o injustiçado, mas quem quiser que o compre. Fora esses existem muitos e muitos outros casos.
Duque, ainda engatinhando na política, era arraessista de carteirinha, mas, foi só o ex-governador Miguel Arraes ser derrotado por Jarbas Vasconcelos, que ele virou jarbista.
Por onde passou Luciano Duque deixou sua marca de desagregador. Só conseguiu agregar um grupo quando esteve com a ‘máquina’ na mão. As custas da máquina, sabendo usar muito bem a caneta ele acabou se tornando um grande ‘líder político’, pelo menos ele imaginava isso.
As cenas que circulam agora mostram uma realidade que para muitos não é novidade. Mostram, sua arrogância e prepotência… sua tendência ao coronelismo.
Não estamos aqui defendendo a possível vítima desse caso agora, pois, é aluna dele (Luciano) e pratica esse mesmo comportamento. Também tem seu viés coronelista, também se apropria da ‘caneta do poder’ para e se mantendo no poder. Infelizmente é uma pratica muito comum na política brasileira, e mais ainda no interior, nos rincões, onde ainda predomina a cultura dos ‘todo-poderosos’.