EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 27/05/2022
Ontem uma pesquisa do DataFolha fez recordar a última eleição para presidente da República, aquela que elegeu o atual presidente, Jair Bolsonaro.
Os números apresentados na pesquisa DataFolha surpreendeu até mesmo os analistas de política das redes de TV lacradoras. Não conseguiram esconder a surpresa, pois, em um dos cenários, o ex-presidiário aparece com uma vantagem de 21 pontos. E não para por aí, em todos os cenários apresentados o atual presidente perde, por exemplo, em um cenário de segundo turno disputando com o Ciro Gomes, Bolsonaro também perde.
Já viram este filme?
Nós vimos e recordamos. Era assim mesmo na eleição passada, Bolsonaro perdia para todo mundo e o que vimos foi outro resultado.
Ficou nítido o desconforto dos comentaristas políticos em comentar os números apresentados. E não é para menos.
Faz nem pouquinho dias outros institutos de pesquisa mostravam uma diferença cada vez menor entre os dois candidatos. Embora mantivesse o petista na dianteira, mas estava lá coladinho o atual presidente da República.
Vamos mesmo repetir a mesma fórmula. Estão prontos para pagar mais um mico, ou será que alguma coisa está sendo articulada nos bastidores.
Um dos cenários apresentados, no entanto parece refletir a realidade. O candidato do PT é bem avaliado entre os mais pobres. Mesmo ele ostentando riquezas… mantendo-se distante do povo, os mais pobres resolveram lhe adotar como ‘pai’.
É algo preocupante, pois mostra o nível de desinformação desta parcela da população, que, na mão de certos grupos políticos são mantidos na pobreza. Racionados com esmolas públicas com o único intuito de mantê-los pobres e subservientes.
O modelo de política que promova oportunidade de trabalho e assim liberdade ideológica parece não ser assimilada por esta camada que acabam servindo de massa de manobra dos escrupulosos.
Assim como os comentaristas políticos das chamadas grandes redes, e indo mais um pouco além, não vamos apenas ficar surpresos, vamos de fato colocar em dúvida, pois, continuamos querendo entender como alguém que não aparece em público, quando aparece consegue juntar meia dúzia de gatos pingados. Que corriqueiramente fala em tom odioso, mesmo quando diz está falando de paz… como este ser pode liderar pesquisa.
Por outro lado, aquele que institutos como esse DataFolha teimam em dizer é reprovado pela população, é ovacionado. Vai até o povo, fala com ele, comporta-se como ele.
Chega ao ponto de levar o homem mais rico do mundo, um tal de Musk, para comer pastel na feira.
Apesar de ter já ter sofrido um atentado, não se amedronta, vai para o meio da muvuca e vira gente… povo como qualquer um, enquanto o outro, que nunca sofreu atentado, diz temer e anda com escolta armada de metralhadora.
Convenhamos, diante disso tudo não tem como questionar o Instituto. É impossível aceitar estes números sem falar nada.