EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 08/05/2024
O Brasil assiste ao drama do Rio Grande do Sul, onde cerca de 400 cidades estão literalmente debaixo de água, e não são apenas pequenas cidades, mais grandes cidades, polos industriais e responsáveis por produtos que abastecem o pais inteiro.
O Rio grande do Sul é um dos, ou mesmo o maior produtor de grãos do pais. Também tem um polo industrial invejável, responsável por abastecer nosso consumo interno.
Quem, não conhece a qualidade dos vinhos da Serra Gaúcha?
É sim de lá maior produção do vinho nacional.
Também é lá no Rio Grande do Sul um dos principais polos moveleiros do Brasil.
E está, mais de noventa por cento perdido, toda esta produção.
Maior ainda é a tragédia humana e social.
Milhares de pessoas estão desabrigadas necessitando urgentemente de ajuda, outras quase uma centena já perderam a vida, e este número pode aumentar.
Especialista dizem que não se pode mensurar ainda o tamanho dos prejuízos materiais, e realmente não tem mesmo. É deixar baixar as águas, o que ainda não vai acontecer agora, a previsão é de mais chuvas nestes 10 dias, e somente aí se pode ‘tomar pé’, do tamanho do drama.
Como reconstruir o Rio Grande do Sul… o Governo Federal terá que encontrar uma solução, não pode depender apenas do Estado, que está literalmente falido.
Há quem tripudie da tragédia. Há quem ainda se aproveite do momento para tirar vantagens. Uns para roubarem descaradamente, pilhando casas e comércios, e outros desviando as ajudas enviadas para socorrer os flagelados.
É quase impossível pensar que isto aconteça, mas acontece sim. Aqui em Pernambuco vimos algo parecido na mata norte, ali em Palmares na cheia que enfrentaram.
O Governo está ai, prometendo ajuda, só que a velocidade da ajuda governamental não é a mesma da tragédia.
Aqui por exemplo, ainda não se recebeu ajudas de uma tragédia que aconteceu a quase 20 anos.
Mas saindo lá do Sul, vamos aterrissar aqui na terrinha, nessa nossa tragédia de ruas esburacadas… de obras inacabadas que só saem do papel em ano de eleição.
Aqui já dissemos ser contra eleição de dois em dois anos, agora chegamos a pensar que o melhor seria eleição todo ano, pois só assim as ações das gestões aparecem. Tíi uma Obra que se arrastava desde 2013, a UPA 24 horas, agora, no ano de eleição foi inaugurada como policlínica… que bom que é ano de eleição, não é mesmo?
Mas e os buracos das ruas?
AH! Esse aí tem que demorar mais. Não dá tempo fazer mais nada, isso porque a prefeita gastou três anos, dos seus quatro de Governo, aplaudindo a gestão do prefeito responsável por tantos buracos.
Agora, em um ano é humanamente impossível, reconhecemos, mas algumas áreas específicas, e citamos aqui pelo menos duas: o giradouro do shopping e a entrada do Assai, poderia ser cuidada o quanto antes.
O caso do Vila Bela, do Ipsep, do Jardim das Oliveiras e outros tantos, aí, seja quem foe eleito este ano, por favor façam alguma coisa já no início, não vá deixar se arrastar mais quatro anos, até chegar a próxima eleição municipal.
O povo já cansou, ou pelo menos já deveria está cansado destas manobras.