A FICHA AINDA NÃO CAIU PARA VANDINHO QUE CONTINUA LAMENTANDO DERROTA
A ficha ainda não caiu para o vereador Vandinho, líder da oposição na câmara de vereadores de Serra Talhada, e embora tenha conseguido mais de mil e quinhentos votos na eleição de 6 de outubro, não conseguiu renovar seu mandado.
Desde o resultado do pleito, o vereador, principal fiscal da gestão da prefeita Márcia Conrado, não parou de destilar suas lamentações .
Recentemente o vereador que é do Podemos, partido comandado pelo ex-prefeito Luciano Duque, e para quem, conforme citam os analistas políticos local, o vereador está a serviço, concedeu entrevista na imprensa local e mais uma vez abriu seu ‘baú de lamentações.’
Bem ao seu estilo, Vandinho da Saúde revelou que está de posse de depoimentos que explicam uma espécie de ‘caça às bruxas” aos seus votos, por vereadores ligados a prefeita petista.
“Eu vou contar um fato interessante, teve um vereador que por duas vezes em uma roda de conversa nossa com alguns vereadores, bateu no peito e disse “eu fui quem tirou o seu mandato”, isso agora recentemente, há 10 ou 12 dias, um vereador governista. “Eu comprei 15 votos seus por R$ 8 mil”, com essas palavras, na cara de pau, na frente dos companheiros. Eu simplesmente baixei a cabeça, não sabia o que fazer naquele momento, se eu perdia a cabeça ou não, mas pedi a Deus para iluminar a minha mente, me dar paz e tranquilidade naquele momento. “Eu comprei 15 votos seus por R$ 8 mil, cheguei na casa da prefeita e disse que lá é R$ 8 mil, e ela disse “tome, vá lá”, e eu fui e comprei. Fui em tal lugar e foi R$ 3 mil e eu paguei”, eu fiquei na minha só observando. Vários vereadores da base, da prefeita, amigos que me acompanharam na política, todos presenciaram essa cena”, disse Vandinho, dando detalhes.
A revelação do vereador é muito séria, destacou um analista político e advogado, “ele pode ser convocado a provar”, disse
“Outro caso interessante que aconteceu recentemente na transição de poderes em que a prefeita Márcia foi para o exterior e repassou a prefeitura para Márcio Oliveira. Eu cheguei lá e muitos pensaram que eu não iria, mas eu fui, sou vereador até o dia 31 de Dezembro, cheguei lá, sentei na minha cadeira, só tinha eu de oposição, o resto eram todos governistas. Um vereador chegou, bateu no meu ombro e perguntou “veio fazer o quê aqui?”, eu olhei para ele disse “vim aqui trabalhar”, desse jeito, “aqui ninguém precisa do seu voto, você não serve mais para nada aqui”, ele disse, eu respirei fundo e falei “não, eu sou vereador assim como você é até o dia 31 de Dezembro, estou aqui trabalhando e fazendo o meu papel, e não é porque a prefeita tá aqui ou veio aqui repassar o cargo que eu não teria condições de vir aqui”, relatou.
Na visão de analistas políticos n o comportamento do vereador denuncia que ele não estava preparado, como tantos outros confundiu o ESTAR vereador com SER vereador”