CPI DE ABUSO DE AUTORIDADE GANHA FORÇA NA CÂMARA, JÁ SÃO 141.114 ASSINATURAS DE APOIO
Deputados independentes e da oposição articulam a criação de CPI para apurar supostos abusos de autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já são 139 assinaturas pela instalação. O Novo, que criou até abaixo-assinado pró-CPI, fala que a comissão objetiva restabelecer o “equilíbrio entre os Poderes”. Eduardo Ribeiro, presidente do partido, diz que “houve excessos no Judiciário e todo e qualquer indício de abuso de autoridade precisa ser investigado”.
O movimento ganhou força após o TSE cassar mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), eleito com quase 350 mil votoS
A coleta de assinaturas corre a sete chaves na Câmara. Deputados apostam que o governo irá interferir para esvaziar a comissão.
Instalada a CPI do Abuso de Autoridade, decisões monocráticas como as de Alexandre de Moraes (STF) devem virar alvo das investigações.
O grupo articula para ocupar uma das vagas de CPIs que ainda podem ser criadas. Só cinco podem funcionar simultaneamente e já tem três.
O abaixo assinado, promovido pelo Partido Novo que pede a instalação das CPI para apurar supostos abusos de autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no link: https:// https://novo.org.br/cpi/, está hospedado no site do partido e já contava com 141.114 assinaturas às 09h43 desta sexta-feira (19).
Na descrição, o texto diz que brasileiros enxergam o STF e o TSE “como fontes de ilegalidades, inquéritos abusivos e intimidatórios, favorecimento de alguns e perseguição de outros e de decisões motivadas por ressentimentos pessoais e desejos de vingança”.
O presidente do partido, Eduardo Ribeiro, defende a criação da comissão.
“Investigar nunca é demais. A sociedade brasileira está perdendo a confiança na Justiça. Exige um judiciário imparcial, que age de acordo com a Lei”, afirmou o político.