DITADOR ROMPE COM 7 PAÍSES QUE O ACUSAM DE FRAUDE; BRASIL SE OMITE
Na Venezuela, a ditadura Nicolás Maduro anunciou na tarde desta segunda-feira (29) o rompimento das relações diplomáticas com oito países da América Latina. Segundo comunicado oficial, o regime Nicolás Maduro rejeita “ações e declarações” de um grupo de governos “de direita, subordinados a Washington” e “sórdidos postulados ideológicos do fascismo internacional”, diz.
A nota oficial do governo venezuelano diz que Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai pretendem ignorar os resultados da “eleição” presidencial, da qual Maduro saiu vitorioso com 51,2% para um novo mandato que vai até 2031. O governo brasileiro, chefiado pelo presidente Lula (PT), amigo de Maduro, mantém silêncio sobre as fraudes denunciadas.
Ainda nesta segunda-feira fontes da diplomacia argentina confirmaram que integrantes da polícia política do. ditador Nicolás Maduro romperam um cordão humano de proteção à embaixada da Argentina em Caracas e ameaçam invadir o prédio, após a ditadura ordenar o corte de energia elétrica no prédio.
Os policiais encapuzados pretendiam prender seis opositores do regime chavista que pediram refúgio à embaixada.
O asilo político foi confirmado pelo gabinete do presidente Javier Milei em texto publicado na rede social X (o antigo Twitter), informando que a Argentina acolheu líderes políticos de oposição na embaixada em Caracas “com o respaldo da inviolabilidade consagrada no artigo 22 da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas, do qual ambas as nações, Argentina e Venezuela, são signatárias”.
Não se conhece a identidade dos. venezuelanos asilados na embaixada, mas a imprensa local noticiou que são assessores da líder política de oposição María Corina Machado, que a ditadura proibiu de disputar a presidência contra Maduro.