EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – 01/04/2022
Vejam como as coisas acontecem em Serra Talhada.
Ao mesmo tempo em que a Prefeitura anuncia aa obra do asfaltamento da Avenida Afonso Magalhães, os professores continuam vivendo dias de incerteza, já que até agora nenhum projeto foi enviado à Câmara de Vereadores de Serra Talhada.
Enquanto os professores da Rede estadual comemoram o ato do governador que ontem sancionou a lei autorizando, não 33,24% de aumento para os professores, ativos e inativos, mas sim, 35%.
O que não faz um ano de eleição, não é mesmo?
Por outro lado, mesmo dizendo-se empenhada na campanha do seu tutor, a prefeita Márcia Conrado ainda ‘enrola’ o meio de campo, e o cenário para nossos professores é de pura incerteza.
O Sintest, Sindicato dos Servidores na Educação de Serra Talhada, finalmente saiu da clausura e decretou estado de greve, a partir da próxima segunda-feira, mas, como temos o costume de ser sinceros, temos que dizer que foi mais pela vontade dos associados (como tem que ser mesmo) do que do seu presidente, Junior Moraes, que em verdade manteve-se caladinho desde quando se iniciou toda polêmica.
Uma polêmica provocada pelo Governo Federal, fazendo cumprir uma lei que já existe, se não estamos enganados, desde 2002, e que somente agora aparece para valer. Antes, nestes 20 anos passados era repassado tímidos 10, 15, 17%.
Pois bem, voltemos a nós aqui.
A prefeitura lá na Afonso Magalhães faz festa. Vamos reconhecer que mesmo merecendo algumas críticas, a obra lá de fato pode terminar sendo a maior obra desta gestão, esperamos que não, esperamos que até o final do mandato mais alguma coisa substancial apareça, mas venhamos e convenhamos: festejar enquanto deixa dúvidas pairando sobre a cabeça de centenas de pais de família, é no mínimo fora de contexto.
Esse ‘empurra com a barriga’ da perfeita, junto com sua secretária de educação só traz incertezas e dá margens a boatos dos mais diversos.
Pelo que se comenta, a proposta é de aumento de 33,24% para os professores na ativa e de 20% para os demais.
Só que acompanhado com esta notícia a vem a ‘pegadinha’. Enquanto dá com uma mão, a prefeitura tira com a outra. Tira vantagens e gratificações que somadas são até maiores do que muitos dos professores já ganham.
Ou seja, não vai beneficiar ninguém.
Pode até ser só boato, mas é isso que se fala, e, como diz o ditado, onde tem fumaça, tem fogo.
Não é atoa que cresce cada vez mais o movimento do ‘Fora Marta”, a secretaria de Educação, que assim como outros realmente precisam serem substituídos a fim de que a gestão deslanche.
Mas para isso é preciso a gestora querer. É preciso, ela, a prefeita atuar de fato. Mostrar seu projeto de governo e não ser teleguiada, hora pelo ex-prefeito, hora por assessores que já aprenderam como controla-la.
Márcia precisa acordar urgentemente.
Seu governo vai mal, em todas as áreas, mas três se destacam pela incompetência: Saúde, Educação e Obras.
Não é preciso ser expert para ver. E, alguém, aí avise a prefeita, que embora o secretaria incompetente receba crítica dos cidadãos, no final, as crítica maiores vai para seu chefe, ou seja, para prefeita.