EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 01/08/2023
Já falamos dezenas de vezes aqui na bancada da relativização do crime por parte do atual governo. Não é fantasia, é uma realidade, e isso acaba fortalecendo cada vez mais o crime e penalizando a sociedade ordeira.
Se cria, por parte das autoridades governamentais uma cultura de culpar a polícia. É claro que na polícia, assim como em todas as outras profissões existem os maus profissionais, mas daí a querer medir todos pela mesma régua, e a régua de que polícia persegue, polícia tortura usa de força excessiva… é um tanto perigoso.
O que vemos são bandidos cada vez mais audaciosos, e exatamente porque sabem que tem cobertura de políticas ideológicas que lhes mostram como vítimas da sociedade, quando na verdade eles fazem da sociedade suas vítimas.
É inadmissível que um Ministro da Justiça ataque a polícia, incrimine a polícia, como foi o caso agora em São Paulo, quando em confronto com bandidos, que por sinal já haviam assassinado um policial, foram mortos alguns marginais.
Marginais sim, não tem outro nome. Quem recebe a Polícia a bala é marginal e assim como atiram na polícia, aterrorizam famílias e quando desejam, atiram em inocentes.
Essa relativização do Ministro apontando apenas a violência policial nos coloca emparedados, reféns da bandidagem.
Como pode um país permitir que zonas inteiras, onde residem milhares de brasileiros ordeiros vivam sob ordens e domínio de facções criminosas?
É um poder paralelo que antes combatido, agora divide espaço com o poder constituído, basta ver uma Ministra de Estado circulando de moto em uma dessas comunidades, sem capacete e relativizar pelo não uso do capacete dizendo que naquela área a lei era outra, não podia usar capacete?
Então o governo federal reconhece mesmo a existência de poderes paralelos?
Como pode existir áreas em que a polícia não pode atuar, pois é de domínio de facções criminosas?
É certo isso?
Só se for certo para este governo que está aí… para esse Ministro que age com rigor contra cidadãos de bem, mas que aceita e até defende o poder dos bandidos.