EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 01/09/20
A informação tem a capacidade de mudar o mundo. Com conhecimento podemos fazer escolhas com maior possibilidade de acerto e isso de retrata nas escolhas que fazemos no campo político. Podemos até ser levados a acreditar em determinado indivíduo, mas com o passar do tempo, ao acompanharmos a sua conduta, decidiremos de seguimos ou não com esta mesma escolha.
Infelizmente no política nem tudo que aparece e parece novo de fato é. Já lembramos, aqui nesta bancada, uma frase do ex-governador de PE Miguel Arraes, que dizia o seguinte: “as vezes velho se apresenta com um papel bem novinho”, e isso acontece o tempo todo na política.
É comum o rompimento dentro dos grupos principais e o nascimento de novos movimentos, porém com velhos integrantes do cenário local, aí perguntamos: o que esperar de políticos viciados que sujem movimentos novos, por conta de suas conveniências, apenas com o objetivo de parecer novo.
Aqui no nosso município temos dois grupos que num passado não muito remoto era um apenas e que se dividiu justamente por conta da busca pelo poder. O que em 2004 aglutinava Sebastião, Carlos Evandro, Luciano e Inocêncio, se dividiu mais tarde, entre 2011 e 2012, Com os Oliveiras de um lado e Duque e Evandro do outro, mas e se juntou outra vez depois de outra subdivisão, quando Duque rompeu com Carlos Evandro por volta de 2013.
Logo, meus amigos, o que aparece hoje posto para a escolha dos serra-talhadenses, com Sebá e Evandro de um lado e Duque do outro, é o que poderíamos chamar de mais do mesmo. São caminhos já trilhados e que nos lavarão ao mesmo destino de governos midiáticos, de péssimo uso do dinheiro público. Ao paraíso das contas reprovadas. De ambos os lados sobram sinais de que não importa qual escolha, sejam que for eleito, é possível e, porque não dizer, provável, que vejamos as mesma carinhas dentro da máquina administrativa.
A pergunta que só obteremos resposta nas urnas é: o quanto a independência e emancipação do eleitorado pode contribuir para outras escolhas? Também perguntamos: a distancia do patrulhamento do voto para presidente se reproduzirá no voto para prefeito, quando o poder econômico leva as pessoas a fazerem escolhes de modo coercitivo? É esperar para ver!
Torcemos, assim, para que surjam novas opções para apreciação do eleitorado, pois mantendo o cenário como está, com a polarização entre as chapas de Socorro x Márcia, pensando no modelo de governo, teremos o que diz o ditado popular de que qualquer é escolha que se faça entre estas chapas é “sair do tacho e cair no fogo”.