EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 02/01/2024
Entramos em 2024… ano de eleições municipais.
Este ano vamos as urnas para eleger prefeito e vereadores.
No nosso caso aqui em Serra Talhada, a prefeita concorre a reeleição, assim como os vereadores também querem continuar nas suas cadeiras, e outros tantos tentam chegar lá.
Se já estávamos assistindo um festival de narrativas eleitoreiras, agora vai aumentar mais ainda.
O Festival promessas está apenas começando.
É preciso, mais do que isso, é necessário que o cidadão eleitor esteja atento na hora de colocar seu voto na urna.
Não vale, e não é de hoje que alertamos para isso, trocar seu voto por um favor… uma assistência momentânea. É preciso lembrar que sua atitude na hora de dar seu voto a alguém tem consequências que podem perdurar por quatro anos.
É necessário, no caso do prefeito, observar como se comportou o gestor, no nosso caso a gestora. Como ela administrou nossos recursos, como aplicou.
Também não vale dar volta ao passado e nostalgicamente trazer de volta alguns que já foram, reprovados lá atrás, mas que, confiantes na memória curta do eleitor, certamente vai tentar vender ilusões de que na sua época era maravilhoso, que na sua época era tudo colorido, pássaros cantavam… que não haviam crises.
Não vale isso…
Basta rememorar um pouco e se verá a tragédia que foi o passado recente, onde o governo deu calote, prejudicou empresas e famílias com sua gestão irresponsável.
Mas também é preciso cuidado com os novos nomes. Vale a pena examinar detalhadamente cada um. Observar sua vida passada. Todos sem exceção têm seus rastros na política, logo, vale a pena seguir estes rastros para procurar acertar, ou pelo menos errar menos, e se errar, o cidadão tem a obrigação de mudar, e essa mudança passa pela urna, no próximo mês de outubro.
É agora, nestes dias, até o dia da eleição que o cidadão deve refletir, analisar como se comportou os políticos que ele elegeu, não apenas o prefeito, mas principalmente os vereadores. É lá que deve passar tudo, são eles que devem fiscalizar os gestores e cobrar destes a conduta correta.
Se o prefeito está errando, os vereadores também estão, tem sua culpa, pois está neles o poder de corrigir os erros do executivo. Não estão lá apenas como bibelôs enfeitando a mesa da Casa do Povo.
É preciso agirem.
É preciso serem cobrados por suas ações… ou porque não, por suas omissões.
Se não estão atendendo os anseios do povo, cabe ao povo destitui-los da forma mais democrática: não os reelegendo, colocando outros que cumpram o devido papel, e se assim não fizerem, também devem ser trocados, tal qual peças de reposição de um automóvel.
De que vale um vereador que não atende os anseios populares? Que faz lá então, defende seus interesses?
Aí perguntamos, os interesses deles são os mesmos da população?
Vão pensando nisso. Até lá ainda temos muita coisa para falar.