EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 02/03/2022
Tudo é motivo para ser usado na campanha eleitoral deste ano.
Quantas e quantas vezes já falamos aqui que a questão da pandemia será usada a exaustão nos discursos políticos?
Já vimos de tudo neste sentido, até mesmo a instalação ridícula, como sempre dissemos, de uma CPI fajuta e absurda sobre o assunto, onde a intenção era pura e simplesmente de tentar promover alguns nomes para o pleito deste ano.
Pois bem, no caso da CPI, não demorou muito e foi desmascarado… foi revelada a real intenção dos seus idealizadores.
Mas, mesmo a CPI fracassando, o assunto da pandemia persistiu. Persistiu com a questão da vacinação, quando acusavam o governo de ser contra a vacina, a despeito de ter comprado mais de 600 milhões de doses e ter se destacado no mundo como o mais eficiente na aplicação da mesma na população, mesmo este discurso tendo também caído por terra, aí então, os lacradores e a imprensa aparelhada correram para a questão da vacinação infantil… fracassaram também. Restou apenas a nova onda da epidemia, que agora, também começa a diminuir.
De repente, e pelo visto vai se concretizar o que disse alguns cientistas, a ômicron pode ter marcado o fim de todo este drama… e agora, qual será o discurso da oposição… qual será o discurso daqueles que teimam em acusar o Governo Federal por tudo que acontece, até mesmo pelas chuvas torrenciais que trouxeram terror para algumas regiões do país?
Ah!
Já existe um discurso: a guerra na Ucrânia.
Pois é.
Agora, diante dos discursos fracassados que já mencionamos, se apegam na questão do conflito no Leste Europeu.
Começaram criticando o presidente por ter ido até a Rússia, sem mencionarem que ele estava atendendo a um convite de um país parceiro comercial, de grande importância, e que seria uma atitude descortês declinar do convite que tinha sido feito antes do conflito.
Agora, teimam que o presidente tenha que fazer algum pronunciamento condenando a Rússia por ter atacado a vizinha Ucrânia.
Mas o Brasil já fez isso lá na ONU, quando deu seu voto condenando e quando pediu um cessar fogo.
Quem falou lá na ONU foi o governo brasileiro.
Mas não. Exigem, cobram que o presidente é que tem que fazer isso?
Porque esta exigência?
Ninguém exigiu isso da Argentina ou do Chile, exigiram?
Porque somente o presidente brasileiro é que tem que fazer isso?
É preciso se observar a história.
O Brasil historicamente foi um país que defendeu a paz, sempre trabalhou em nome da paz, em momento nenhum interviu em assuntos externos, principalmente em conflitos bélicos… pois bem, mais uma vez está mantendo este posicionamento. Não é neutralidade, é um a ideologia de paz.
E mais, a Rússia, assim como quase todos os países do mundo é nosso parceiro comerciail. Não existe interesse nenhum em criar arestas com os parceiros.
Mas ainda tem mais: em 2021, circulou na ONU uma resolução para internacionalizar a Amazônia… a nossa Amazônia. Todos sabem que existe interesse internacional neste nosso pedaço de terra, e é bom que saibam que essa resolução só não foi aprovada graça a um voto de veto da Rússia.
Então porque temos que fazer além do que já foi feito?
Diplomaticamente já mostramos a posição do país. O nosso presidente já se pronunciou que o país está pronto para acolher com passaporte humanitário todos os Ucranianos que vierem para o país.
Querem mais o que?
Querem mesmo é na falta da pandemia nos jogar nessa guerra?
Já estamos nela, pois a guerra vai trazer, não apenas para nós, para para o mundo inteiro crise financeira.
Vai falta fertilizando, logo vai encarecer os produtos agrícolas.
A Rússia é nosso principal fornecedor de trigo, e vai faltar trigo, logo vai subir o preço do pãozinho.
O petróleo vai subir, como já está subindo o preço do barril, então lá vem aumento de combustível e isso implica em aumento de quase tudo, seja derivado do petróleo, seja as mercadorias que são transportadas em caminhões, e isso tudo é igual a inflação… ou seja um prato cheio para oposição.
Só que falar é fácil. Ser pedra é fácil. Difícil é ser vitrine, ainda mais diante de todo aparelhamento que estamos assistindo.
Observem que ninguém até agora falou que o ex-presidiário colocou uma mensagem nas redes sociais dizendo que apoiava a invasão Rússia à Ucrânia, depois correu para apagar, mas ninguém disse nada.
Se fosse ao contrário o silencio seria este mesmo?
Pois é isso aí.
É isso que vamos assistir: na falta da pandemia, será a guerra o cabo eleitoral da oposição, só falta mesmo é vermos dizer que foi o Brasil, ou melhor, o presidente que provocou toda esta situação na Europa.