EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 02/07/2024
Se afunila cada vez a pré-campanha eleitoral. Daqui a pouco já não será pré, e sim a campanha propriamente dita, e como sabemos, todas as armas serão usadas pelos participantes desta disputa, que deveria a rigor discutir programas de governo, mostrar projetos para governar o município, que cada vez mais se firma como um dos grandes polos de desenvolvimento do interior.
É lamentável que se assista apenas a trocas de insultos, e uma busca incessante de incriminar um ao outro.
Vemos alguns candidatos apontarem falhas, como na Saúde, na educação, na segurança, etc. CoisaS que já vimos fazendo aqui corriqueiramente.
Lembramos que nós apontamos tais erros e falhas e cobramos soluções como imprensa, já aos pretensos candidatos cabe-lhes não apenas apontar a falha, mas, precisamente mostrar a solução, dizer como vai fazer para sanar o problema.
Já é conhecido o ditado que diz que é fácil ser pedra, o duro é ser vidraça.
O interessante em tudo isso é que quase todos os envolvidos já estiveram dos dois lados dessa moeda: pedra e vidraça.
Numa análise rápida, tirando o candidato do PL, o sargento Jucélio, até onde sabemos todos os outros já estiveram em algum momento no poder, e quando lá estavam não foram capazes de fazer melhor do que o que já estamos vendo.
Vamos começar pelo candidato da Rede-Psol, o Dr. Luiz Pinto, ele foi marqueteiro e seguidor do governo de Augusto César, foi secretário no governo de Geni Pereira, e que legado deixou?
Puxando um pouco pela memória, quando ele assumiu a secretaria com Geni Pereira, chegou a interditar algumas ruas com cavaletes e placas que diziam: “estamos fazendo o que os outros não fizeram”.
E fez?
O quê? Qual legado deixou de sua passagem no poder?
Agora aparece falando em erros e falhas e pressupondo que tem a fórmula mágica para melhorar tudo.
Depois vemos o jovem Miguel Duque, que na verdade não falou nada ainda, até porque quem fala é o pai e seus assessores, e estes por sua vez estão tentando levar a campanha para o lado da judicialização por qualquer motivo.
Vejam aí, tentaram judicializar o uso de símbolos usados pela prefeita. Segundo eles um M, usado na pré- campanha. Essa primeira investida não deu certo, a justiça deu ganho de causa a prefeita.
Mas nos admiramos como falar do uso de símbolos, como dissemos um M. E eles, não cansam de fazer o L, e nesse caso é o L de Luciano, que é o símbolo da campanha do Podemos.
Do lado de Márcia também não faltam as discussões e acusações desnecessárias. De que adianta apontar as obras malfeitas de Luciano se ela foi eleita dizendo que iria dar continuidade ao governo dele… e deu, por um bom tempo, por isso que vimos tão pouco resultado da sua gestão.
De que adianta apontar erros do seu antecessor se ela reza na mesma cartilha, inclusive na prática de entregar as obras exatamente em um ano eleitoral?
Seria muito bom que fosse tudo diferente, e não apenas aqui em Serra Talhada, mas no Brasil todo.
O correto era dois candidatos estarem mostrando suas plataformas. No caso da prefeita mostrando que merece ser mantida no cargo, e para isso mostrando os resultados positivos e reconhecendo as falhas e mostrando que tem as soluções, caso seja reeleita.
No caso do filho de Luciano, reconhecendo a tragédia da gestão anterior, das obras de péssima qualidade e da falácia em demasia, mas mostrando que ele é outra pessoa, que é de fato novo e tem pensamentos diferentes, e não deixar-se ser contaminado pelo ambiente que o cerca que vai com certeza torna-lo em ‘velho político’, apenas em embalagem nova.
Ao Dr. Luiz Pinto, recomendamos uma volta ao passado. Ao seu passado aqui mesmo na políptica local, e não só ele, mas o grupo que o cerca que sempre estiveram orbitando o poder. Fica parecendo que procuram mais uma vez uma sombra para se abrigar.
Restou o sargento Jucélio. Esse, como já dissemos, não tem passado político, logo, deveria, pelo menos ser observado com bastante carinho.