EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 03/07/20
Começa hoje o recesso do STF, até agosto os ministros poderão observar com mais precisão o resultado das decisões tomadas naquela Corte. Quem sabe percebam que se no passado muitas atitudes era desenhadas de maneira estranha e não chegavam as ruas, hoje a coisa é bem diferente.
Neste intervalo também se coloca em banho Maria certas discussões como o das Fake News. De tão malfeita, mal conduzida, dizem alguns juristas, que vai morrer, nesse intervalo do recesso quem sabe os ministro em especial o pai da barbeiragem, Alexandre de Moraes, o Xandão, encontrei um maneira de enterrar esse cadáver, que é seu, sem dúvidas.
Só para lembrar, medidas esdrúxulas como a do Juiz de Garantias que foi colocado no papel com o propósito apenas de burocratizar as investigações e assim tornar ainda mais utópica a prisão de quem puder se defender, nasceu morto embora os pais e padrinhos tenham o batizado. Depois puseram na gaveta e grande parte da população esqueceu. Aquele cadáver é do senhor Toffoli, vulgo o amigo do amigo do meu pai.
Decisão monocrática de Marcus Aurélio Melo, questões sendo levadas claramente para o campo pessoal pelo ministro Celso de Melo, a dobradinha do terror com Toffoli e Alexandre de Moraes na censura a Crusoé e agora na condução das investigações das Fake News, passando pela postura de Gilmar Mendes e seus Habeas Corpus, sempre leniente com criminosos como Aécio Neves e Jacob barata filho. Ainda tem a emblemática sessão de afastamento de Dilma onde Ricardo Lewandowski conseguiu a proeza de rasgar a constituição ao afastar Dilma, o que era inevitável senão não o teria feito, mas manter-lhe os direitos políticos.
Todas as situações deixaram o STF muito avariado moralmente. Não adianta o discurso de que é o presidente da república que incita a aversão a Corte. Na verdade é o passado perigoso e as direções ali tomadas, nada muito desinteressadas ou descomprometidas com os interesses de que os indicou.
O recesso pode ser um tempo para pensar melhor e escolher uma estratégia para reparar as lambanças feitas no STF ou esperar que caia no esquecimento como é comum. O certo é que, com o chumbo na asa,