EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 04/08/2022
O que assistimos a cada campanha eleitoral?
A repetição de outras e outras… o mesmo discurso e o pior de tudo, a mesma prática da falácia, onde se discursa muito, se promete muito, para nada fazer.
Tal qual decanta o poeta: ‘uma promessa por minuto’.
O que enxergamos cada vez mais são interesses pessoais e de grupos reduzidos prevalecerem sobre o que deveria ser o essencial: o povo, a comunidade, o bem comum.
Não falamos aqui em assistencialismo.
Não!
Pelo contrário. Somos contra assistencialismo. Não defendemos a política de dar o peixe, defendemos sim, a política de se dar a vara para ir pescar.
Mas, infelizmente vemos nossa gente se render ao mais fácil… ao que acreditam ser mais cômodo, e acabam levando estes espertalhões exatamente para o que almejam, ou sejam, distribuírem migalhas e se fartarem no banquete do povo.
É lamentável.
Uma tal de prática de pragmatismo, é apenes a oficialização da maracutaia… do conchavo.
Com isto, o que vemos são amontados de interesseiros, juntos apenas extorquindo o erário público e deixando nossa gente cada vez mais pobre.
Não importa a ideologia política de cada um. Para eles interessa tão e unicamente o fim a ser alcançado.
Cada um busca seus cargos, seu espaço no poder… na máquina pública, e na grande, mas na grandíssima maioria, não para prestar um serviço ao povo, mas para prestar um serviços a si e aos seus.
Correm em busca de enriquecimento… somente isso.
Mesmo com todas as vantagens… deixemos estas vantagens duvidosas um pouco de lado e vamos analisar pelo viés correto. Um salário real de um político… seja do presidente da República, seja de um governador, senador, deputado, prefeito, dá para enriquece-los?
Dá?
É claro que não.
Então aí vem a pergunta: e porque ou como enriquecem?
Infelizmente para o pobre e incauto povo, o político é isso mesmo: é rico… é poderoso.
É o doutor… reverenciado e respeitado, para quem matam seus bodes, galinhas, bois para recebê-los com pompas, principalmente agora em tempo de eleição.
E eles (os políticos) aproveitam para arrotarem suas lorotas… depois… bau bau. Vão embora, vão cuidar de si mesmos para voltarem e muitas vezes abraçados com nomes que antes eles mesmos denegriam, só que numa nova composição se tornam aliados…’dão um nó no meio de nós, depois desatam o nó e se abraçam”, também disse o poeta.
E é isso mesmo.
Vejam aí, observem a cachorrada de tantos abraços.
Só um pequeno exemplo: na campanha para prefeito do Recife, o pau comeu com o PT e o PSB, lembram?
E agora, como estão?… abraçadinhos.
Porque?
Qual o interesse deles, com certeza, não são nossos interesses.
Temos que enxergar bem isso.
E um alerta: ISSO VALE PRA TODOS.