EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 07/06/2022
Pelo visto o presidente Bolsonaro está se especializando em colocar saia justa em seus adversários.
Em outros momentos já fez isso, por exemplo, quando através do Ministério da Educação orientou um reajuste de 33,24% no salário dos professores, Viram o rebuliço que deu? Na verdade que ainda está dando, e veja que o presidente não inventou nada, apenas fez se cumprir uma lei que existe desde 2008.
Os adversários foram literalmente pegos de calça curta.
Dizer o quer?
Ser contra a melhoria do salário dos docentes?
Alguns, como foi o caso de Pernambuco (do Estado), para tentar minimizar o estrago que o presidente fez na sua imagem, concedeu um aumento até superior, de 35%, ou seja, podiam fazer, mas nunca fizeram.
Mas vamos lá, antes o presidente já havia reduzido o preço do Gás de Cozinha em 6% e o nosso governo aqui, aproveitou o embalo e aumentou sua taxação em um pouco mais do que 5%, ou seja, o governo federal deu com uma mão e o governo estadual tomou com a outra.
Durante a Pandemia o presidente informou que estava em negociações com Israel sobre um imunizante nasal para Covid. Foi um Deus-nos-acuda. A imprensa toda caiu de pau garantindo que não tinha comprovação científica, e agora, esta mesma imprensa alardeia um spray nasal que deverá ser a solução para combater o vírus da Covid.
E aí?
Vão dizer que lá atrás o presidente já tentava isso?
A queda de braços entre o presidente e os governadores para que se diminua, pelo menos diminuam o percentual do ICMS que incide sobre os combustíveis vem de longe. Já rendeu de tudo, até que acabou no Legislativo para reduzir para 17%, só que a gritaria dos Estados está grande. Basta lembrar que aqui em Pernambuco a taxa é de 29%.
Os Estados alegam perda de receita e prometem judicializar a questão, e aí demanda tempo e o que menos se tem é tempo pois a população não aguenta mais os preços dos combustíveis lá nas alturas.
Mais uma vez entra em campo o presidente Bolsonaro e mais uma vez com uma sinuca de bico para seus adversários.
Ele agora diz categoricamente aos governadores que podem renunciar ao que excede dos 17% que o governo Federal paga a conta.
E agora.
Vão dizer o quê?.
Quem ficar contra escancara de vez que a questão não está na renúncia de arrecadação, a questão é puramente política.
Enquanto o governo Federal acena para atender o povo. Para minimizar os efeitos da inflação, vê-se, pelo menos é o que dá para se enxergar, um movimento que está muito pouco se importando com o povo.
E um detalhe, em momento nenhum se falou em ‘estourar’ o teto de gastos. Até agora, ao contrário do que a imprensa aparelhada quer mostrar, o movimento é responsável, e até coisa parecida já foi adotado em outros países, como na Índia, por exemplo.
Provas de que este governo vem acertando desde o início são fartas. Não vê quem não quer. São obras concluídas. É o fim da corrupção. É a luta constante para beneficiar os mais pobres, como por exemplo, o aumento do bolsa família, agora Auxilio Brasil, para 400 reais, e por áí vai.
Nos resta repetir o que muitos vem dizendo: nunca foi tão fácil escolher de que lado ficar, como agora nestas eleições.
É só observar.