EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 08/08/2022
Se afunila cada vez mais a campanha eleitoral deste ano. Cada vez mais os ânimos entre os candidatos se acirram, e mais ainda entre seus eleitores.
Para a imprensa, em especial para Televisão e Rádio, as regras vão se tornando cada vez mais rígidas e nós, comunicadores temos que estar atentos para não ‘pisar na bola’ sobre pena de duras punições.
De acordo com as regras eleitorais, os maios de comunicação (como dissemos em especial Televisão e Rádio) não ponderação atuar de maneira a beneficiar, ou mesmo prejudicar propositalmente um candidato.
A imprensa, por lei tem que ser isenta, não pode interferir no pleito.
A mesma regra, no entanto, não é aplicada com o mesmo rigor para as mídias sociais, estas têm mais flexibilidade… mas aí é um outro assunto, a nós que fazemos rádio, temos que nos ater ao que nos rege.
Até concordamos que estes meios de comunicação se mantenham imparciais, mas ficaríamos mais contentes e tranquilos se também as instituições se mantivessem imparciais.
Como falamos, as mídias sociais estarão mais livres, e neste terreno, o que temos visto ultimamente é o uso abusivo por um dos lados ( e dizemos assim porque a campanha está, queiram ou não polarizada) de publicações, seja as chamadas fakes, seja publicações ofensivas, só que, infelizmente as punições pedem sempre para um mesmo grupo, enquanto o outro, como se diz, ‘corre frouxo’.
Um lado, em tom raivoso acusa o outro de raivoso… um lado discursa abertamente contra a democracia, defende inclusive o regime comunista da China, mas é o outro que é chamado de antidemocrático, e ao convocar a população para um desfile em comemoração ao bicentenário da independência, é interpretado como golpista.
É só observar. A ministra Carmem Silva deu o prazo de 5 dias para que o Presidente da República explicasse o porquê de desfile em 7 de setembro no Rio.
Onde estamos?
Já perguntamos isso, mas vamos repetir: Onde estamos que se comemora a independência é golpe?
Sobre isso vamos continuar falando, sobre seguir as regras das normas eleitorais, vamos obedecer ‘pianinho’, só esperamos que outros, e mais ainda que o nosso TSE também obedeça.