EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 09/09/20
Que vírus foi esse? Do burburinho em março, do medo provocado pela cobertura jornalística, passando pela falta de um remédio ou de uma vacina e chegando ao prejuízo causado pela paralisação. 6 meses depois estamos vivos, um minoria morreu, embora o número chame a atenção e parece que tudo agora é passado.
6 meses depois o álcool e a mascara até fazem parte do rotina, mas é possível ver o fervilhar de gente batendo perna, aproximação perigosa muito abaixo da distancia recomendadas e, apesar disso, os números seguem caindo em grande parte do país.
Praias lotadas, shoppings movimentados, comercio em pleno vapor. Mas e o vírus? Que vírus foi esse, que agora, mesmo sem remédio, mesmo sem vacina parece que estagnou? Será que houve mutação e ficou fraco para o nosso sistema imunológico? Alcançamos, finalmente, o que se diz de imunidade de rebanho? Quem pode nos dizer com precisão o que está ocorrendo?
Que vírus foi esse que o mundo reclamava de possível segunda onda, mas o Brasil desarmou seus milionários hospitais de lona. Foi adiado esse evento [a segunda onda] por estas terras tupiniquins?
6 meses depois e com mais de 125 mil mortes, o vírus cessou, será? Ele vestiu terno e passou por redações e foi a arma política para desestabilizar o governo e o pais, mas apesar do jogo sujo e da politização, estamos de pé e muito menos ruins do que imaginamos.
Depois do feriado, das grandes aglomerações, só nos resta aguardar o ciclo para manifestação do vírus, cerca de 15 dias, e depois disso, caso não exista uma onda da doença, decretar que o coronavírus deixou o País.
Antes mesmo disso acontecer já podemos dizer que os estragos ainda são incalculáveis na saúde das pessoas, nas reputações de figuras públicas ou órgãos de imprensa. Economicamente nos recuperaremos, como sempre ocorre nas catástrofes, porém certas figuras ou veículos de imprensa talvez jamais sejam os mesmos depois disso.