EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 11/03/21
Dois mil anos depois reeditamos o famoso julgamento onde o povo optou por Barrabás e assim condenou aquele que pregava a justiça e libertou o ladrão.
Pois é isso, são tempos bíblicos onde assistimos meio que atônitos uma multidão desorientada, ainda gritar ‘Barrabás’, sem na verdade nem saberem o que dizem, manipulados que são por veículos de imprensa aparelhados.
Estamos falando de tudo isso que vimos assistindo desde o ato impensado do Ministro Fachin quando resolveu, por sua conta e risco, anular o julgamento de alguém que de fato tem culpa no cartório, mas que é certo, possui um exército de seguidores que procuram de todas as maneiros incutir na cabeça da população que o ditado de “rouba mais faz’, é válido, é correto.
Vivemos sem dúvida tempos onde o rabo balança o cachorro.
De repente se vê um trabalho hercúleo na tentativa de se condenar aquele que não fez nada demais, a não ser tentar estancar a roubalheira desenfreada praticada por um grupo que fazia inveja a Ali Babá e seus quarenta Ladrões.
Chamar o ex-presidiário Lula da Silva de honesto, da ‘vivalma mais honesta do país’, e nos condenarmos, e chamar a nós todos de corruptos.
Dizer que o ex-presidente foi bom, ‘que roubou mais ajudou’ é no mínimo cômico. Extrapola a ignorância, é palhaçada mesmo.
Afinal, desde quando quem me rouba me ajuda?
As vezes ficamos sem saber o que dizer, afinal, não sabemos aplicar a tática nazista que condena a morte e convence o condenado que é para o seu bem.
Fazemos apenas uma pergunta, ou chamamos para reflexão: Dentro daquele esquema que todos conhecemos, aquele esquema que o Juiz Moro escancarou para o Brasil ver da corrupção Petista, como estaria sendo agora com esse monte de dinheiro distribuído para esta Pandemia?
Já imaginaram?
Já imaginaram a farra de bunkeres com milhões e milhões?
Ia faltar cuecas para esconder dinheiro, não ia?
Sem contar os tantos e tantos milhões que estariam escorrendo para os cofres dos Hermanos cubanos, venezuelanos, etc.
É preciso refletir com muito cuidado e zelo.
Não podemos retroceder.
Se não está bom o que está aí, que com todo defeito freou a roubalheira, mas se não está bom, então vamos mudar, mas não vamos retroceder, o que saiu já saiu tarde, não pode nunca mais voltar.
Cuidado quando forem tomar sua decisão, cuidado para não libertarem Barrabás e ele depois roubar tudo que você tem, até mesmo sua liberdade, em nome de que a ditadura do proletariado é válida.
Cuidado.