EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 12/02/2024
O brasileiro realmente precisa ser estudado.
O país vive momentos conturbados, talvez os mais conturbados da sua história recente, mas, eis que chega o carnaval, e pronto, como em um passe de mágica, todos os problemas desaparecem.
Ninguém fala mais nada.
Na imprensa só se ler sobre carnaval. Só se fala e respira carnaval.
E os nossos problemas, que convenhamos são problemas urgentes, como ficam? Adormecidos?
Mesmo em ano de eleições, ou mais ainda em ano de eleições, não se consegue descobrir nada que trate dos nossos problemas.
Nossos políticos, sejam os que estão diretamente envolvidos, como os candidatos a prefeituras ou as assembleias legislativas dos municípios, parecem que não estão nem aí para os problemas que engavetaram, mas que querendo ou não vão explodir tão logo passe a folia, e muitas vezes explodem com potencial ainda maior… mas para eles pouco importa, afinal os estilhaços destas bombas, quase sempre só atingem o ‘povão’.
Vejam aí o presidente da Câmara dos Deputados… Artur Lira, em meio a um embate por dinheiro com o executivo, que pelo visto vai ganhar, tanto que já comemora sambando na avenida.
É sério este país?
Quando você vê o país mergulhado em uma crise institucional sem limites e o chefe de um dos poderes mais importante, o legislativo, dançando na avenida… enquanto isso o povo dança no aumento dos produtos que gera inflação… dança na taxação permanente de um governo que só sabe viver pendurado no ‘cangote’ do cidadão, é sério este país?
O ex desembargador Sebastião Coelho em um vídeo nas redes sociais faz uma proposta tal que fazemos aqui: Se indigne, faça alguma coisa… tem que setores essênciais paralisarem, para que o mundo veja o que está acontecendo aqui, diz ele e alerta mais, alerta a imprensa para que enxergue a situação, pois, assim como sempre dissemos, logo logo, os tentáculos opressores desta ditadura que se implanta vai se voltar contra ela. Essa situação de boa convivência é momentânea.
É preciso sim, todos os cidadãos, de todos os segmentos se indignarem e mostrarem ao mundo o que está acontecendo no Brasil.