EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 13/10/2023
Tal qual faz Lula e todos os seus ministros, quando se recusam a nominar o Hamas como grupo terrorista, guardando-se as proporções, repete o mesmo gesto a nossa prefeita Márcia Conrado quando se nega a assumir o desgoverno do presidente Lula.
Ela até fala em crise, vocês verão em nossa pauta, mas se recusa a apontar os verdadeiros culpados.
Parece até que é uma cartilha distribuída pela direção nacional do PT e que eles, os petistas, seguem à risca.
Vejam bem. O Ministro da Comunicação de Lula, Paulo Pimenta, em entrevista não se conformou que estejam ‘desenterrando’ suas atitudes, entre elas a de ter assinado um manifesto apoiando o Hamas, em 2021. Pois bem, ele agora diz que é ‘desonestidade intelectual’ relembrar essa sua atitude. Pois bem, se é desonestidade intelectual mostrar os fatos, a pergunta é: como classificar a desonestidade de quem de fato apoia terrorista?
Mas vamos voltar aqui para terrinha.
Apesar de estarmos vendo diversos prefeitos pelo estado todo anunciando medidas para enfrentar a crise, e diga-se, a crise gerada pelo desgoverno de Lula, ou será desonestidade falar essa verdade?
Pois bem, até o ano passado, mesmo com todas as crises, entre elas uma pandemia, as prefeituras surfaram em uma maré de tranquilidade, recebendo fartamente os recursos federais capazes, não apenas de suprir o município nas necessidades básicas, mas até proporcionando que implementassem novas ações.
Agora o quadro é esse: arrojo geral. Diminuição drástica nos repasses, de todos os níveis, e aqui em baixo os municípios entraram em colapso.
Reclamações explodem de todos os cantos, em especial aqui no Nordeste.
O que espanta é que a prefeita de Serra Talhada, a segunda maior cidade do Sertão de Pernambuco, que diga-se de passagem é também a presidente da Associação Municipalista, AMUPE, embora fale em crise, evita e se recusa a dizer que o culpado é o presidente petista.
Chega até a tentar imputar a crise ao governo anterior, a Bolsonaro, não sabemos como se faz isso, mas não nos admiramos pela tentativa de criar essa narrativa, afinal vimos a ministra de Lula, a Marina Silva dizer que as queimadas crescentes na Amazônia este ano, era culpa de Bolsonaro.
Como se vê, é a mesma cartilha, aí então começamos a deduzir que há sim uma ‘desonestidade intelectual’, mas é dessa turma que teima em não enxergar o que está diante dos seus olhos, que acredita que repetindo uma mentira ela vá de fato se consolidar.
No nosso caso aqui, esse comportamento de ‘tapar o sol com a peneira’, que a prefeita vem adotando, seja quanto ao descaso do governo Federal, seja evitando dar nome ao responsável pelo desgoverno de Serra Talhada, vai acabar refletindo nas urnas.
A nosso ver, seria mais lucrativo para prefeita, abrir o verbo… dar nome aos bois, se não fizer assim, aí arque com as consequências, só não sabemos como ela vai fazer para esconder o gato, se ele está com o rabo de fora.