EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 14/02/2022
Agora é oficial, pelo menos é o que diz o presidente nacional do PSB, o candidato ao governo de Pernambuco pela sigla é Danilo Cabral.
Danilo, pelo que se diz nos bastidores da política pernambucana não era a primeira opção do partido para suceder Paulo Câmara, o nome que há muito vinha sendo trabalhado era o do ex-prefeito da Capital, Geraldo Júlio, que acabou se tornando inviável graças a sua má-gestão frente a prefeitura do Recife.
Dizer má gestão é ser generoso, na verdade Geraldo mostrou-se um alimentador de atitudes no mínimo duvidosas.
Foi com ele que a prefeitura do Recife comprou instrumentos musicais, que acabaram sendo barrados pela justiça, que daria no mínimo para transforma a capital pernambucana em uma grande orquestra de frevo, e mais ainda, com seu zelo excessivo comprou medicamentos que dariam para suprir a cidade por pelo 700 anos. Cuidadoso o rapaz, não?
E o caso dos respiradores de porcos?
Nem precisa falar não é mesmo?
Com Geraldo a Polícia Federal praticamente instalou um escritório na prefeitura, de tantos casos para investigar que tinha sua gestão.
Sobrou então a Geraldo dizer que não queria ser o candidato…
Coitadinho…
Não queria uma ova… não tinha condição…
Somado a isso vem a péssima administração de Paulo Câmara. Desde o seu primeiro mandado não disse para que veio.
Político insosso, sem expressão. Incapaz de fazer algum pronunciamento que empolgue. Incapaz de transmitir segurança e confiança.
Levou o primeiro mandato na valsa, cheio de mi mi mi, mas sempre sem convencer. Sem cumprir as promessas, e não tinha como, porque desde o início ficou bem claro que ele não apitava em nada, não passava de um pau mandado.
Mesmo assim, o pernambucano deu uma aula de burrice… de incompetência e reelegeu para um segundo mandato. Para repetir tudo o que não fez no primeiro e com mais requintes de incompetência.
O tempo todo, seus assessores de marketing apostaram na ignorância e subserviência dos eleitores e políticos e insistiram nas promessas não cumpridas e insistentemente repetidas, como Pacto pela Vida, Caminhos de Pernambuco, retomada, etc…
Mas ainda tem mais… tem o cansaço de quase duas décadas no poder, praticando a mesma política de assistencialismo sem nenhum olhar para o desenvolvimento. A política de manter o pobre sempre pobre, preso pela corda, tal qual seus programas como ‘vaca na corda’.
Um PSB que não se enxerga que é uma cópia insossa do PT. Que repete, de maneira um tanto mais engomada as asneiras e os descalabros das gestões petistas.
Um PSB, que montou uma dinastia: os Campos, e só a eles servem e que eles são tratados tal qual faraós: como divindades, como se no estado não existisse mais nada… só os Campos.
Pelo visto, e ao que tudo indica novos ventos estão soprando, e dá a entender que ventos contrários aos ventos do litoral, um vento que sobra do sertão e vai subindo rumo ao mar.
Afinal já diz o refrão da música: ‘o Brasil não é só litoral…”
Será o vento da mudança?
Ao que parece, sim… pode ser que finalmente o Estado vá se libertar desta supremacia atrasada dos pseudos socialistas, e assim como já aconteceu uma vez, lá atrás, exatamente quando tirou-se do poder o patriarca destes que estão hoje aí, o estado volte novamente a crescer, a figurar entre os mais desenvolvidos do Nordeste.
Graças aos que estão aí, amargamos está sempre no rabo da gata.
É hora de sangue novo.
É hora de novos pernambucanos, comprometidos com a pernambucanidade e não com a supremacia da sua dinastia, assumir o comando dessa nave e nos guiar para um destino mais digno para todos nós.
Chega de atraso… chega de mi mim mi… de imperadores, rainhas e príncipes.
Precisamos renovar, e a hora é agora.