EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 14/10/20
Amigos e amigas, já tivemos muitos avanços na legislação eleitoral, coibindo determinadas práticas e adequado outras. Este ano já será possível justificar o voto direto pelo aplicativo e-titulo e de modo experimental já se estuda uma maneira do voto direto pelo celular, o que pode ajudar na logística, retirar atravessadores e de quebra diminuir as crescentes abstenções.
O tempo da propaganda ficou menor e sua distribuição menos agressiva. As publicidades visuais também receberam legislação mais rigorosa e não deixaram de levar a diante mensagens de candidatos, porém passou a agredir menos e isso também foi um boa. Algumas mudanças trouxeram mais equilíbrio, principalmente quando falamos de uso de recursos em campanhas.
O nivelamento por baixo no aspecto econômico oportunizou a pessoas com menos estrutura de campanha a levarem suas propostas quase de igual pra igual. Apesar disso algumas coisas antigas ainda são autorizadas e nos perguntamos o porque ou para quê servem. Eventos como carretas ou ‘motoadas’, são exemplos. Pelo que se vê, essa permissão propicia um ambiente bom para a compra de votos, nada além disso.
Muito barulho, espetacularização e suposta demonstração de força, o que na verdade é demonstração de grana, de possível abuso do poder econômico ou uso do recurso público em algo tão banal, efêmero e infrutífero.
Aqui torcemos por mais medidas que possam oportunizar o voto e proteger as pessoas das raposas que no modelo atual ditam as regras. Com mais segurança e comodidade e distante do patrulhamento criminoso, pode ser que o voto retrate o de modo fiel desejo da maioria da sociedade.