EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 15/02/2024
Passado o carnaval agora é hora de a vida voltar ao normal. Pelo menos no Brasil é assim, até mesmo nos mais distantes rincões onde o carnaval não tem influência nenhuma na economia, mas é assim. Nada funciona devidamente até que passe o período momesco.
Pois bem passou… mas pera aí… começa agora outro carnaval: as eleições. Embora mal comparando, o período que deveria ser na realidade um momento de muita reflexão e responsabilidade, aqui entre nós se transforma em um verdadeiro carnaval… uma festa de pastoril, onde os partidos azul e vermelho disputam os votos de um eleitorado que parece não está nem aí para a importância do momento.
Mesmo sendo uma eleição municipal, a importância do ato não pode ser diminuída, afinal o país é formado pelos municípios, tudo começa aqui, logo a escolha dos futuros prefeitos e vereadores diz muito sobre os destinos que tudo pode tomar mais adiante.
Não adianta fazer uma escolha errada e depois permanecer no erro. De que adianta eleger um vereador e este não lhe representar… não defender os interesses da comunidade que lhe elegeu, e sim apenas defender os seus interesses?
De que adianta eleger um prefeito que não atende as necessidades dos munícipes?
E isso vale para deputados, senadores, governadores e presidente da República.
A força…. o poder do cidadão está no seu voto, que pode punir, a cada eleição aqueles que não desempenharam seu papel adequadamente.
Tal qual em uma empresa onde, o funcionário relapso pode ser demitido. Pois bem, o cidadão é o patrão, e eles, os políticos eleitos são seus funcionários.
Ficar criticando e devolvendo para as assembleias legislativas, seja estadual, seja municipal ou federal. Devolver para os executivos, prefeitos, governadores e presidentes, os mesmos nomes… os mesmos políticos viciados, é participar do malfeito. Não adiante depois reclamar, se lamentar e se maldizer.
Vivemos agora em 2024 um momento especial, que é este das eleições municipais.
É agora que todas as reclamações… que toda indignação com a inércia dos eleitos, seja cobrada nas urnas, conscientemente, sem medo, com coerência e com uma análise profunda do que realmente se deseja para todos os cidadãos.