EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 16/09/2024
É preocupante o que se assiste na política brasileira: o crescimento da violência… da intolerância.
Vimos agora a nível nacional um espetáculo digno de páginas policiais, protagonizada exatamente por um repórter policial e candidato à prefeitura de São Paulo, que partiu para a agressão de fato, contra seu adversário. Falamos da agressão do apresentador José Luiz Datena contra Pablo Marçal.
Datena, após a baixaria que patrocinou disse que ‘perdeu a cabeça’ e já o agredido, Pablo Marçal saiu de ambulância para o hospital.
Tudo aconteceu ao vivo em um debate patrocinado pela TV Cultura.
O que está havendo?
Vimos desde o incidente em que o então candidato Jair Bolsonaro foi esfaqueado em Minas Gerais, um crescente na violência política, só resta uma pergunta aos cidadãos de bens: O que está havendo?
Onde nos perdemos neste caminho?
Quem é, ou quem são os culpados por tudo isso.
O fato não é apenas nos grandes centros. Estamos assistindo a esta violência se generalizar no país. Já tivemos candidatos mortos, aqui mesmo em Pernambuco.
Aqui em Serra Talhada, vimos cenas de violência e baixaria em um debate realizado por uma emissora de rádio local.
Dar-se a impressão que um sentimento reprimido, de alguma forma e injustificável está só esperando uma centelha para explodir.
O que será, ou porque será?
Alguns estudiosos apontam para o modelo de disputa eleitoral em vigor, e na crescente interferência de outros poderes no processo eleitoral?
Quem, poderia então pôr um freio em tudo isso, e como?
A resposta seria: mais rigor no cumprimento das leis, sem, no entanto, beneficiar grupo A ou B.
Penas mais severas, não apenas para o eleitor exaltado que venha a tomar uma atitude violenta, que as penas sejam estendidas para o candidato da agremiação política a que ele ( o agressor) faça parte, tal qual acontece na punição as torcidas organizadas.
Rigor, muito rigor nas agressões entre os candidatos. Menos falácia de Fake News e mais atitude nas penalidades.
É algo inédito no país tanta violência, pelo menos nos tempos recentes.
Enquanto a Justiça Eleitoral fica buscando encontrar cabelo em cabeça de ovo, com lacrações de fake isso, fake aquilo, que se debruce no comportamento dos candidatos, e que puna, não apenas com multas que até parecem piadas de tão irrisórias, puna com impugnações, mas punições pra valer, só assim, com a imposição da lei, ai sim podermos ver um basta em tudo isso.
A lei é para isso mesmo, para ser imposta. Mas a Lei que atenda a sociedade, não a Lei que trabalha para grupos seletivos… esta Lei aí gera o que estamos vendo agora.