EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 17/03/2022
Alguns meses nos separam da eleição para presidente da República, mas pelo frenesi dos noticiários, parece até que vai acontecer nos próximos dias.
São muitas as movimentações.
É publica a polarização da campanha. De um lado o atual presidente que busca a reeleição, e do outro o ex-presidente, e também ex-presidiário Luis Inácio Lula da Silva.
Correndo por fora alguns politicos, entre eles o ex-ministro Sérgio Moro, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, o governador de São Paulo, João Dória , o Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, entre outros de menos expressão, falam em formar uma terceira via, só que, como cada um possuiu um ego bem maior do que a boa vontade, tudo acaba não passando apenas de intenções e muito bla bla blá.
Do lado do candidato do PT, o favorito,segundo as pesquisas publicadas, mas que trás consigo uma curiosidade, a de que, embora citado como preferido, não consegue aparecer em público, ao contrário do seu oponente, o atual presidente que, embora apareça sempre na segunda colocação nas pesquisas, é ovacionado e recebido por milhares de pessoas por onde passa.
Aqui acolá um instituto procura diminuir a diferente entre o favorito e o segundo lugar.
Já exageraram, mas agora flutuam entre 10 a 15% de vantagem para o candidato petista, mesmo assim é notório o desconforto do ex-presidiário.
O que isso quer dizer?
Enquanto o ‘favorito’, demonstra incomodo com a aproximação do seu concorrente, do lado do presidente (que é o segundo colocado) o que se vê é uma aparente tranquilidade.
O que de fato está acontecendo?
Não é apenas o candidato do PT que se mostra irritado e incomodado com a situação, é também seus assessores e toda militância que já começa, bem a seu modo adotarem discursos de ódio… pera aí, segundo eles é ódio do bem… aí pode.
O candidato mesmo, ou seja, Lula, já ensaia uma narrativa para não ficar acuado.
Começa a dissiminar a teoria da conspiração, de que pode ser assassinado na campanha.
Assassinado?
Esta não será a desculpa para não sair as ruas? Para tentar fazer a campanha trancado em seus escritórios?
Ele e sua assessoria alegam que a direita odiosa pode tentar lhe matar, tal qual a esquerda serena fez com o atual presidente quando candidato.
Será que existe este risco vindo da direita?
Comenta-se que dentro da esquerda o ex-presidiário tem muitos desafetos. E aí, como é que fica?… vai culpar quem se de fato existir um atentado, que não acreditamos corra tal risco, mas o certo é que já diz o ditado: quem planta vento colhe tempestade.
Alguns analistas falam um pouco diferente, eles enxergam que essa pode ser a desculpa do ex-presidiário para retirar sua candidatura, logo que tenha a certeza da derrota. Em verdade, para quem se considera uma entidade, a derrota seria uma mancha em seu currículo.
O recado maior, que ratifica a construção de uma retirada estratégia está numa recente declaração do petista, quando indagado se Alckmin era o seu vice e secamente ele respondeu: “não sei nem se eu sou candidato”.
Isso quer dizer o quê?: