EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 17/04/2024
Aproveitando a ‘calmaria’, já que as movimentações da oposição se resumem agora a esperar a decisão da presidente do Solidariedade, se libera ou não a sigla para que seja registrada a candidatura do seu candidato, o que parece improvável, a situação está focada na campanha para indicação de quem fará companhia a Márcia Conrado como vice em sua chapa.
Segundo o líder do Avante, partido que ficou com a incumbência da indicação do nome, a escolha será feita por pesquisa. “Quem estiver melhor será o indicado… eles têm praticamente 100 dias para se credenciarem junto a população”, disse Sebastião em entrevista.
Estão no páreo o empresário Faeca Melo, o advogado Allan Pereira e o médico Dr. Leirson Magalhães, e correndo por fora a engenheira Roberta Menezes.
Todos, literalmente estão em campo, em franca campanha.
A prefeita Marcia Conrado evita falar em preferências, segundo seus assessores, a prefeita ratifica que todos os nomes são bons, e que cabe a Sebastião fazer a escolha.
Realmente a escolha está nas mãos dos irmãos Oliveira. Essa, pelo que se fala, foi uma das moedas de troca para o fechamento da aliança entre os dois grupos. Comenta-se também que os irmãos Oliveira deverão ficar com o direito a indicação de alguns cargos na gestão de Márcia.
É sabido que alguns secretários se desincompatibilizaram e suas secretarias estão vazias, logo não será novidade se nomes ‘sebastianistas’ ocuparem algumas vagas.
A sensação que se tem é que a cidade vai viver uma eleição de candidato único, tal o silencio do grupo do deputado Luciano Duque.
Que ele vai participar do pleito é quase certeza que não, mas, analistas se dizem admirado com tamanho silêncio. Se esperava, comenta-se, que no mínimo o ex-prefeito tivesse uma carta na manga, ou como foi tão comentado, um plano B, o que pelo visto não tinha.
Uma das saídas comentadas seria Duque lançar um candidato por outro partido, mas quem? É esta a pergunta. Quem se colocaria no sacrifício? já que pelo cenário que se apresenta, não será uma candidatura competitiva.
Fala-se no nome do filho de Duque… e poderia ser, mas como já foi falado, não seria competitivo, e sim, apenas para não sair de cena, e é aí que mora a questão: Duque vai querer carimbar esta derrota no seu currículo de deputado?
Isso mesmo, pois, mesmo não sendo ele o candidato, e sim seu filho, uma derrota certamente seria creditada a incompetência de eleger o próprio filho.
Sinuca de bico na oposição.
Para não ficar numa eleição de um candidato só, o médico Luiz Pinto, tem procurado ocupar espaços na mídia como candidato do PSOL, só que, com discursos de que ‘todos tem o direto de possuir iphone’, fica difícil de ser levado a sério.