EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 18/08/20
Recordando o nosso amigo Jair Ferraz, é perceptível a histeria artificial na política local, criada propositalmente para tentar confundir o eleitor. A eficiência da máquina pública em todos os aspectos, é algo fabricado com o proposito de ludibriar o cidadão. Múltiplas ruas calçadas, perfuração e instalação de poços, construção de estradas, tudo ao mesmo tempo. Seria algo para comemorar, não fosse a certeza de que se represou o recurso para eleitoreiramente soltá-lo agora.
A suposta eficiência da máquina sempre conseguiu, e é isso que precisamos tentar impedir, iludir, anestesiar o cidadão que foi esquecido durante 1 ou 2 mandatos e que arrefece seu descontentamento ao ver agrados, mimos, os quais tachamos de “cala bocas”.
Outra histeria é quanto as candidaturas. Está evidente que diferente do que foi dito, até por nós, o prefeito parece disposto a correr atrás para fazer a sucessora. Para isso tem liderado uma ofensiva com a máquina para transformar a sua avaliação, apontada por alguns institutos como boa, em votos para sua chapa, considerada frágil.
Noutra ponto a indecisão premeditada e ensaiada dos pseudos líderes da oposição. Depois de duas derrotas consecutivas, 2012 e 2016 e de um processo turbulento e que segue o modelo derrotada da eleição passada, os irmão Sebastião Oliveira e Waldemar Oliveira, segue a distancia, em muitos aspectos fora da sintonia do eleitorado e, pior, com a mesma arrogância que sepultou as chances nos dois reveses sofridos.
Traçando planos sem falar com os russos, Dema e Sebá mostram disposição para seguir qualquer caminho, menos o de apoiar outra vez o primo, Victor Oliveira e este, por sua vez, segue adotando o tom moderado e conciliador, embora já tenha movido peças no tabuleiro que se opuseram as jogas do líderes, assim, pode-se dizer que é uma incógnita o final e decisões muito tardias, para ambos os lados, pode significar o vexame de mais uma derrota e pior, para uma chapa governista considerada, repetimos, frágil.
Deixamos os egos e histerias de lado, pode-se ver pré-candidatos com tom propositivo, mas que não deixa de configurar o que o ditado popular diria de “em cima do muro”. Marcos Godoy e Elyzandro Nogueira vestem bem essa definição e parecem, com suas posições, estarem esperando um convite comporem uma chapa. Godoy com mais chances de ser cabeça de chapa.
Restam Eliane Oliveira e Marquinhos Dantas que melhor se posicionam na configuração de oposição. Que abertamente combatem erros da atual gestão e se mostram dispostos a lançarem suas candidaturas, pois não dependem de padrinhos para que isso ocorra. Pragmáticos, apesar de ainda não terem exercido cargos eletivos, Eliane e Dantas sabem que não há espaço para múltiplas candidaturas e que podem e devem dialogar, havendo, quem sabe, uma união, assim como de possíveis dissidentes dos grupos governista e sebastianista, quando estes baterem seus martelos.