EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 18/08/2022
Pense que vai ser emocionante a eleição desse ano, seja a nível federal, seja aqui nas terras dos altos coqueiros.
A nível federal é essa polarização que vimos assistindo já desde o início, e que ao se aproximar do dia decisivo, pelo menos o ‘primeiro tempo’ desse jogo, dia 02 de outubro, como se diz no ditado: ,’o caldo engrossa’.
Vai está na nossa pauta e vamos fazer lá nossas análises. De um lado o Ministério Público diz que não foram apresentados todos os documentos para o registro da chapa em que concorre o presidente Bolsonaro para reeleição.
Será que faltou?
Será que pessoas tão capacitadas deixariam um erro tão grosseiro ser cometido?
Vamos ver direitinho isso.
Já a Procuradoria Eleitoral pede ao ex-presidiário um ‘nada consta’ para poder aceitar o registro da sua candidatura…
Aí complicou.
Ele tem nada consta?
Ele não é ex-presidiário?
A não ser que aquela manobra lá do STF, que ‘descondenou’ o ex-presidiário sirva para apagar o passado… se servir aí sim, vamos fazer de conta que não vimos e nem ouvimos nada daquilo que aconteceu na lava-jato.
O que ficamos imaginando é: tudo isso é pra valer ou é só para dar mais ‘emoção’ no pleito?
Para polarizar ainda mais esta campanha eleitoral?
Vamos ter que ir acompanhando estava novela, de roteiro eletrizante, passo a passo, capítulo a capítulo, e sempre instigado por números de pesquisas dos mais variados gosto.
Aqui em Pernambuco é como estamos vendo.
Se por um lado já está praticamente definido um dos nome que passará para o segundo turno da eleição, por outro, uma verdadeira ‘briga de foice’ se trava no segundo pelotão. Tudo embolado, só quem parece que realmente não vai decolar é o candidato do governador, mas mesmo assim não é de se jogar a toalha, afinal, como eles lá gostam de dizer: vão botar a ‘máquina para moer’, e como sabemos, eles confiam muito nesta ‘máquina’.
As apostas na verdade acabam se concentrando em três nomes e as especulações é de como cada um vai se comportar se chegar neste segundo turno, e mais, se o pernambucano vai querer uma continuação da oligarquia que já domina o Estado, ou se vai querer mesmo virar essa página da história e tentar refazer tudo. Mas é refazer mesmo porque o Estado está aos frangalhos.
Na imprensa… em geral, seja no rádio, nas mídias sociais, na televisão, é só esse o assunto: eleição.
Mesmo alguns dizendo que política não é o ‘prato’ do povo, o dia a dia mostra ao contrário. É cada vez mais nítido o interesse do povo pelos acontecimentos políticos, e isso é bom, pois só assim vai podendo se moldar cidadãos mais consciente, mais responsáveis e cientes dos seus deveres e direitos, e mais que isso, mais cientes do poder que emana de cada um.
É assim na democracia… temos a oportunidade de tempos em tempos de renovar os poderes. Isso é bom, é salutar. Sabemos, é comum que o ser humano se acomode quando passa muito tempo na mesma função, aí relaxa… começa a não se dedicar mais aquilo que deveria fazer e em outras vezes, nesse caso aí na política, começam a achar que são os donos do cargo que ocupam. Esquecem que está apenas cumprindo uma função designada pelo povo. Quando chegam neste estágio… bem, tá na hora de mudar… de trocar a peça para que a máquina (pública) funcione a contento.