EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 18/10/2022
Tiros se ouvem em uma visita de um candidato ao governo de São Paulo em uma das maiores ‘favelas’ da maior cidade do país. Por coincidência este candidato é ex-ministro do atual presidente e seu aliado.
Atentado?
Esta pergunta ecoou por todo país, e porquê?
Exatamente porque o atual presidente, Jair Bolsonaro, quando em campanha sofreu um atentado, logo, o imaginário remeteu para a mesma questão.
Pelo visto não foi propriamente um atentando, não a pessoa do candidato Tarcísio de Freitas, mas foi um atentado, e sério, as instituições do pais, foi uma demonstração de força do crime organizado.
Já se sabe que ‘olheiros’ do crime organizado estiveram ‘tirando serviço’, buscando saber o que estava acontecendo, porque aquelas pessoas ali, por a presença de policiais, e depois de colhidas estas informações vieram os tiros, para intimidar, para mandar se retirarem, para dizer quem ‘manda no pedaço’.
Isso é uma afronta. Não pode, de maneira nenhuma, se instalar um ‘estado’ dentro do Estado, e governar como bem queiram. É uma afronta as autoridades.
Mas o episódio serve também para fazer algumas comparações: perguntamos aqui ‘quem deu autorização para Lula subir o morro do Alemão’. A pergunta agora é ainda mais contundente e repetimos: quem deu autorização?
O Morro do Alemão é ainda mais violento do que Paraisópolis, em São Paulo, e estão vendo aí como funcionam as coisas por lá.
Não se entra nestes territórios sem autorização, se assim fizer corre risco de vida, literalmente.
Mas o ex-ppresidiário subiu o morro do Alemão, com um boné estampando siglas até hoje questionáveis e não aconteceu nada. Como ele mesmo disse: foi muito bem recebido.
E por que tanta cordialidade?
Porque outros que não defendem as mesmas ideologias que este candidato petista defende não podem circular nestas comunidades?
O que existe de fato por trás de tudo isso?
É preciso ir mais fundo. É preciso saber que tipo de relacionamento é este, afinal se trata de, no caso do morro do Alemão, de um candidato a presidente da República, que tem por obrigação de ter imagem imaculada, isenta de qualquer suspeita.
Se comparando os dois casos, não tem como não ficar com uma pulga atrás da orelha.
Já dissemos e vamos repetir: Está fácil, fazer a escolha, basta observar tudo isso. Basta medir, basta pesar numa balança confiável, aí então vai lá, no dia 30 e faça a escolha que possa de fato garantir a segurança de todos, sua e da sua família.