EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 20/07/20
Procura-se um projeto de governo para Serra Talhada!
Analisando breve e superficialmente de Geni para cá, ou seja, nas últimas duas décadas, nos damos conta de que não houve planejamento, tudo foi feito se norteando com as práticas previsíveis do jogo pragmática da política tradicional, pouco houve de ousado, de moderno, de estruturador.
Por outro lado é também perceptível a falta de noção da população do que seria um projeto de governo. Normalmente se registra cidadãos que falam do político A pois este pagava os salários em dia. Ora, mas se o recuso há, o que existe demais em pagar o que se deve a servidores e fornecedores?
O desapontados com vereadores sempre contam histórias que denunciam a incapacidade destes e dos eleitores. Coisas como o candidato a vereador que prometeu empregos. Mas como assim empregos, quais além do seus assessores ele poderia arrumar? E ainda têm os vereadores que prometem calçar ruas ou perfurar poços.
De onde vem o dinheiro para isso, afinal quem tem o poder de fazer obras é o prefeito. Vereador fiscaliza, cria leis e, no máximo, aponta possíveis obras por meio de requerimentos, o que não é uma obrigação do prefeito em atender, por isso inclusive só costuma atender dos vereadores aliados, ignorando dos oposicionistas mesmo que aquilo que se pede seja justo.
No âmbito nacional, qual o projeto com Olimpíadas e Copa do Mundo? Que legados os bilhões liberados para enfrentar a cvid-19 vai deixar?
Os pequenos projetos que parecem nos meios das administrações locais surgem apenas com o propósito de fisgar o voto do eleitor. Obras nem sempre necessárias, como no município vizinho, Flores, onde o prefeito fez uma ciclovia, enquanto localidades ainda não tem um posto de saúde perto de casa.
Sempre projetos, sem bom senso e espírito público, as administrações trabalham para fazer estardalhaço e foguetório com as coisas mínimas, mas mantém as mesmas amarras para que a população permaneça precisando de transporte escolar, carro pipa, bolsa isso e bolsa aquilo. Enquanto isso nos setores de obras, limpeza urbana e outros, se negocia com os velhos “camaradas” que “colaboram” com o projeto político e não com um projeto de governo.
Hoje, de maneira palpável, quais seria os projetos de Eliane Oliveira, Carlos Evandro, Victor Oliveira, Marquinhos Dantas, Marcos Godoy, Márcia Conrado e outros? Uns nada dizem de concreto, outros o passado condena e ainda tem aqueles que praticam de, modo velado, aquilo que publicamente condenam.
Precisamos urgentemente debater projetos com estudos, apontamento de onde sairá o recurso, previsão de como de investe e como a população se beneficiará e o quanto isso impactará positivamente nos anos seguintes ao mandato.
Infelizmente a capacidade administrativa da maioria é pequena, miúda como a exigência do eleitorado. Assim sendo prevalece a mistura do improviso com o blá, blá, blá!