EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 21/02/2022
E de repente vivemos numa sociedade extremamente dividida por ideologias, e o que mais impressiona é que, aqueles que se dizem ‘politicamente corretos’, são exatamente quem mais praticam a xenofobia, o preconceito, o racismo. São os primeiros a apontarem e criminalizarem todos e que por ventura venha a pensar diferente dos seus conceitos, e no seus discursos lacradores tacham seus opositores como propagadores do discurso de ódio, mas aí perguntamos, o o ódio destilado por eles, é o que afinal?
Descaradamente rotulam de ‘ódio do bem’.
E existe isso?
Com discursos melosos e se arvorando do politicamente corretos, os lacradores que insistem em pregar a defesa das minorias, no caso negros, índios, lésbicas e gays, promovem a sua maneira a segregação e o preconceito, e mesmo se camuflando de defensores, são na verdade quem mais praticam o racismo e o preconceito de gênero.
Querem a todo custo dividir a sociedade em classes rotuladas por ele.
Elegem a sua maneira os cidadãos de primeira e segunda classe, tal qual citou o Ministro Barroso no seu discurso, ao referir a um cidadão negro como ‘negro de primeira linha’, com curso de mestrado e etc.
Afinal, somente com cursos, diplomas é que são de primeira classe… de primeira linha?
Aquele trabalhador, negro ou branco, que tem suas mãos grosas seja na enxada, no campo ou na construção civil não é de primeira linha?
Porque?
Porque lhe falta o diploma? O canudo?
Não vale seu caráter… sua personalidade, seu comportamento como cidadão na sociedade?
Quer dizer que se não estiver engomadinho. Se não falar fazendo biquinho, se não vestir terno de grife, aí não é de primeira linha?
Assume então o ministro do STF que temos dois (ou mais Brasis). O dos engomadinhos, daqueles que acham normal gastar fortunas com camarões, lagostas, vinhos especiais. Daqueles que acham normal inocentar ladrões e traficantes, mas que nos seus pedestais vivem na primeira linha, e o Brasil daqueles que derramam seu suor no sol escaldante do campo, ou nas construções civil. Que pegam ônibus lotado, independente ou não do contágio do coronavirus, que assiste suas casas serem engolidas por morros que desabam a cada enxurrada, mas que é na verdade quem paga por toda esta mordomia e mesmo assim são de segunda linha… de segunda classe?
Foi isto mesmo Ministro o que o senhor quis dizer?
Fica cada vez mais evidente que este discurso de defender raças ou gêneros, é só uma cortina de fumaça, que lhes permite praticar todo tipo de atrocidades.
Aqui em baixo aprendemos que não existe respeito diferenciado para negro, branco, amarelo, ou seja que raça for. Existe sim o respeito pelo ser humano, o respeito pela dignidade, pelo caráter de cada um, e sejamos francos, seguindo este raciocínio, acreditamos que as classes estão invertidas.
Encontramos todas estas qualidades que acabamos de citar aqui em baixo e não nos salões onde gastam o dinheiro do cidadão com futilidades.
Somos um país miscigenado. Aqui somos todas as raças, então porque essa necessidade de tentar criar este sentimento de racismo e preconceito em nossa gente?
O que queremos é trabalho, é dignidade e mais que tudo isso, é que as instituições nos respeitem. Que as instituições se limitem ao papel para qual foram designadas sem tentar impor… sem tentar nos manipular.
Negro de primeira linha, branco de primeira linha?
O senhor Ministro, é de qual linha?
Pode nos dizer?