EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 21/06/2022
Vivemos neste momento o aquecimento das baterias para o ‘carnaval eleitoral’, com os desfiles programados oficialmente para o início de agosto. Até lá é o chamado ‘esquenta’. No caso, como se trata de campanha eleitoral digamos que seja a pré-campanha, onde muito não se pode, mas que se faz de tudo.
Assistimos um verdadeiro festival de promessas… e isso não pode, segundo as regras. Mas existem de fato, de todos os lados e mais ainda do lado da máquina governamental.
Como de outras vezes, voltou o termo ‘botar a máquina pra a moer’, mas para moer o que?, moer as poucas economias da União, dos Estados e dois Municípios?
Para sermos honestos, não estamos assistindo desperdício do dinheiro público da União até agora nesta pré-campanha, já não podemos dizer o mesmo do Estado e dos Municípios.
Este termo “botar a máquina pra moer” é daqui de Pernambuco, instituído pelo falecido Eduardo Campos e que vem sendo repetido a cada campanha pelo seu grupo.
Isso eles sabem fazer bem: se encolher durante três anos e depois aparecerem prometendo ‘mundos e fundos’. Distribuindo benesses e ‘torrando’ o dinheiro público na certeza que assim enganam os ‘trouxas’.
Basta olhar para o que faz o governador de Pernambuco desde que assumiu. São quase oito anos no poder, e como está o Estad? Aos frangalhos, mas agora, na tentativa de eleger seu sucessor e continuar com a máquina ‘moendo’, para os seus, ele palmilha Pernambuco de ponta a ponta, e pasmem, prometendo o que não conseguiu fazer em todo este tempo.
Está aí o exemplo do IML de Salgueiro. Quase uma década sem sair do papel, mas agora ele vem e disse que inaugura em 60 dias.
Tá aí em Arcoverde, inaugura a Delegacia da Mulher, enquanto outras tantas delegacias eston. fechadas ou se arrastando no Estado todo.,
Aqui em Serra Talhada, acenou de pronto com R$ 10 milhões, em troca do apoio da prefeita.
E assim vai. São milhões e milhões em promessa.
Sabemos é claro que nem 20% destas promessas serão cumpridas. Ele também sabe disso, só quem se engana são os incautos.
Nem que ele, o governador quisesse, daria tempo realizar tanta coisa até o final do mandato.
Mas é isso que acontece a cada dois anos. Chegam as eleições e a festa corre solta. Um festival vergonhoso do uso da máquina pública para manter no poder as mesmas figurinhas.
Aqui na terrinha, a prefeita não teve cerimônia em dizer que sua gestão estava empenhada em eleger o seu padrinho político, Luciano Duque para deputado Estadual. E o que isso quer dizer? Que a máquina pública, no caso a prefeitura vai ‘moer’ em favor de Duque.
Mas ainda tem mais. Secretarias que são ordenadoras de despesas, como a Secretaria de Desenvolvimento Social por exemplo, está nas mãos da esposa de Duque, e ‘moi’, de verdade em prol do ex-prefeito. As notícias que chegam é que a secretaria está mais para comitê político de Luciano do que para secretaria, basta lembrar que a Assessoria de Comunicação de lá é a mesma assessoria de comunicação do pré-candidato.
Então vamos lá. Repetimos aqui diversas vezes o termo ‘moer’, pois bem, o que estão moendo nestas máquinas? A impressão que temos é que nós os cidadãos é que estamos sendo moídos.