EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 22/09/20
Caro cidadão, como diz o velho ditado: “muita calma nessa hora”. Respire fundo e não embarque na histeria provocada com o intuito de embolar o jogo e beneficiar aos infratores. Nessa sucessão tem muita farinha do mesmo saco apontando o dedo para a outra.
A guerra do momento é na secretaria de educação. Pessoas ligadas a candidata Socorro Brito disparam criticas e Marta Cristina devolveu. Não é a primeira vez que alertamos para o confusão que até mesmo o prefeito Luciano Duque faz.
Perguntamos: porque as UBSs e Creches são projetos plantados na gestão de Carlos Evandro, mas o resultado da educação é culpa do atual governo? Como podemos entender essa paternidade seletiva? Depois, vale lembrar que o atual prefeito era, ninguém mais, ninguém menos, que o vice-prefeito na gestão. Não era um “Zé qualquer” não!
Ainda é importante lembrar que o atua gestor esta no setor público da prefeitura de Serra Talhada desde o governo do ex-prefeito Geni Pereira, do qual foi secretário. Logo todas as pedras, todos as peças de cerâmica e tijolos daquele prefeitura o atual prefeito conhece como ninguém. Não adianta culpar os governos passados, pois ele foi um colaborador próximo. Falar mal das ultimas duas gestões e falar mal de si mesmo.
Você cidadão e eleitor, abra o olho e veja que aqueles que travam as batalhas da fantasia agora, eram aqueles que estavam juntos no desmantelo, no beneficiamento próprio e até nos inquéritos aparecem unidos. A política os separou, mas não pode apagar o passado de aventuras. Portanto falta isenção de ambos os lados.
Houve algum acerto de ambos, é verdade, assim como muito do insucesso também deve ser partilhados pelos dois times, que são velhos camaradas, por hora afastados pelo projeto particular de cada um de ser o “dono da bola”.
De obras que não funcionam, de legados que foram abandonados, como usina de asfalto, de escândalos em escândalos, o que se percebe é que a arma do dois times é a falácia. Tudo milimetricamente ensaiado para deixar tudo como está, para isso ofereço dois caminhas que se está bifurcado, mas que se une outra vez mais adiante.
O barulho feito é proposital para tirar a atenção e tentar esconder uma sucessão de gestões aquém do que Serra Talhada merece. Gestões baseadas em favorecimento próprio e, para isso, uso incorreto e excessivo do dinheiro do povo. Como diria nosso amigo Jair Ferraz: “Serra Talhada, Serra Talhada”!