EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 22/12/2022
Estamos assistindo algo que nunca havia acontecido antes: O presidente eleito e sua turma agindo como se já estivessem exercendo seus mandatos. Enviando projetos de Lei e até Projetos de Reformas a Constituição para serem votados no Congresso Nacional, isso, sem ainda estarem no poder, e pior que isso, para aprovação ou não de um Congresso que sofrerá renovação considerável na próxima legislatura.
É algo inusitado e incompreensível.; O correto é que
A maioria do que pleiteiam fosse entregue depois que assumissem e para o novo Congresso Nacional, que como se sabe, terá uma maioria conservadora.
Há quem diga que este comportamento de agora é exatamente para não correr o risco de sofrer alguns reveses no novo Congresso.
No atual, onde muitos não renovaram seus mandados, está fácil de ‘negociar’, seja por ofertas de uma ‘oinha’ em alguma estatal ou ministério, veja aí o deputado pernambucano Tadeu Alencar, já encontrou uma vaguinha na máquina lulista, e assim será com tantos outros. E para os que continuam com seus cargos, aí negociam outras benesses.
Nisso o presidente eleito, Lula, é bom. Lembram do mensalão?
E mais, ele tem por trás dele um estrategista de primeira que é o José Dirceu, que faz questão de se manter nas sombras, mas sempre manuseando as cordinhas que movem cada passo dos que irão assumir.
Infelizmente não sabemos se podemos confiar nos novos parlamentares (deputados e senadores) que irão assumir. Mesmo tendo sidos eleitos com o discurso de conservadores, existe um risco iminente de lá, depois de sentados em suas cadeiras não seguirem seus discursos, debandarem para onde jorra ‘leite e mel’.
Isso não somos nós que estamos profetizando, isso é dito por outros deputados e senadores que estão no poder e que já esperam este comportamento de muitos dos novatos.
É este o grande problema.
Infelizmente nossos políticos, e aqui fazemos a ressalva de uns poucos que atuam diferente, são tal qual aves de rapina, sobrevivem da ‘terra arrasada’ e sendo assim, poderão se dar muito bem no governo que talvez se instale no país depois do dia 1º de janeiro.
É sombrio o nosso 2023.
Neste final de ano, desejar um ‘feliz ano novo’ tem de fato um significado muito grande, pois é exatamente isto que precisamos, que o país precisa, um feliz ano novo, mas que vemos muitos trabalhando pelo contrário, trabalhando para um feliz ano novo para eles e seus apaniguados, mas um sombrio e tenebroso ano novo para nós, os ‘manés’… ou melhor, para a quase totalidade dos 210 milhões de brasileiros.