EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 24/08
Deus salve o jornalismo no Brasil, pois os pseudos jornalistas estão jogando a atividade na lata do lixo. A hipocrisia, as meias verdades, os “planfetarismo” promovido só tira a credibilidade. Se em algum momento se usou das mesmas artimanhas, talvez em doses mais modestas, agora, que bateu o desespero, eles estão passando vergonha diante da informação precisa e do telespectador, ouvinte ou leitor mais informado e, portanto, mais crítico.
O presidente Bolsonaro foi abordado por um canalha que se diz jornalista, que o provocou dizendo : “vamos visitar sua filha na cadeia agora”, claramente fazendo alusão a um dos filhos do presidente, possivelmente Carlos Bolsonaro, que dizem é gay. O presidente rebate dizendo “que vontade de encher tua boca com uma porrada”. Os jornais do Pais, como o UOL e outros, dizem em suas manchetes que o presidente foi perguntado sobre Queiroz e que agrediu o jornalista, mas e a maneira como o pseudo jornalista aborda?
Faz parte da atividade jornalística provocar, atingir a honra, buscar embate ou investigar, apurar e publicar? O pior é que os jornais removerem de suas postagens o momento que o jornalista provoca e colocaram apenas o instante que o presidente ataca. A prática de descontextualizar denunciam a conduta dos redatores. O objetivo de criar um caso e envolver o presidente para, assim tentar manipular a opinião do cidadão. Certamente este tipo de comportamento seja ordinário nestas redações. Corta ali, carrega na tinta aqui e se deturpa um fato e conta-se a história do jeito que o dono do jornal quer.
Lamentável o comportamento dos nosso colegas jornalistas. Durante esta pandemia vimos radialistas usaram máscaras durante seus programas de rádio, mas serem flagrados em eventos festivos sem o EPI, ou seja, hipocrisia pura. Aqui não usamos máscara em nenhum momento, não deixamos de recomendar o “fique em casa” para os que podiam, mas reconhecemos desde o primeiro momento a necessidade de flexibilização.
Em tempos de “Big Brother”, com tantas câmeras espalhadas aonde quer que a gente vá, usar de falso-moralismo não convence ninguém, assim como expõe a mentiras que são construídas nas redações de jornais, blogs e emissoras de rádio e TV. Nos sentimos envergonhados pelos nossos colegas que perderam a noção do ridículo e que pensam que estão enganando alguém, quando suas incoerências estão sendo percebidas pela massa.
Caros colegas, ainda dá tempo redefinir a conduta, se alinhar com os fatos e com a verdade e disfarçar melhor abstinência de se locupletarem com o dinheiro público. Acordem, ainda há tempo, imaginamos!