EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 25/06/20
E a polícia federal não para de desencadear operações, não apenas de assuntos de agora relacionados a covid-19, mas também a outras práticas danosas ao erário do passado. Ainda hoje um operação cumpre mandados de malfeitos do segundo mandato do ex-presidente e ex-presidiário Lula. Desfalques na Eletronuclear.
O delay é muito grande, ainda assim nos enche de esperanças de que, ao passo que vai punindo pessoas importantes e influentes, ex-presidente destas estatais e ex-deputados, passa a desencorajar os bandidos de agora e aqueles que ainda são embrionários.
Sinceramente, meus amigos e minhas amigas, não tem como o orçamento dá para entregar todos os serviços ao cidadão, principalmente devido ao desvio no curso. O que chega na ponta é aquém do que foi enviado, logo ou não entrega o serviço adequadamente, nem promove melhorias no sistema ou vai ter que mandar mais dinheiro. O problema é que os portadores são os mesmos.
No nosso município temos muitos exemplos de recursos mau aplicado. Não falamos de enriquecimento ilícito ou coisa do gênero, falamos de projetos frágeis e que acabam consumindo grande parte do recurso. Esse expediente ataca principalmente o setor infraestrutura. O que se vê é a falta de legado. Obras que não duram mais que dois mandatos.
Também é comum o uso ruim dos recursos federais que chegam através de programas de incentivo. Sem respeito ao mérito, PAA e PNAE, são desvirtuados e deixam de cumprir suas missões. Outras vez a parte mais frágil na ponta sente o impacto. O que ocorre é digno de investigações da PF, mas parece utopia que ela veja tudo, inclusive o desvio em pequenas proporções.
Ao longo do tempo, sempre demoramos muito para conseguirmos medir, com alguma justiça, o legado de determinado governo e os prováveis prejuízos. Hoje pelo menos, graças a velocidade da informação, já podemos medir com alguma brevidade nos ajudando a não permanecermos no erro, quando comentemos, assim como, a abundância de informação e o seu acesso pelo povo, tira da inércia quem deve defender o nosso interesse.
Continuamos atentos, desconfiados, porém esperançosos que seja verdade, que depois da tempestade vem a bonança.