EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 25/08/20
Estamos na pré-campanha e toda e qualquer aparição em meios de comunicação é uma oportunidade dos postulantes mostrarem suas posições sobre temas caros sociedade como saúde, saneamento, infraestrutura, segurança pública e outros. Por esta razão iniciamos semana passada uma rodada de entrevistas com os pré-candidato.
Respeitando o modo como cada um faz sua pré-campanha, procuramos extrair os posicionamentos sobre assuntos de interesse da população serra-talhadense. No entanto tem pré-candidatos que usaram de subterfúgios e declinaram do convite feito pela emissora.
A assessoria da pré-candidata Marcia Conrado disse a nossa redação que vai marcar uma data após a convenção, ou seja, apenas quando estiver na condição de candidata, e olhe lá. Antes o ex-prefeito Carlos Evandro já tinha usado o pretexto de suposto impedimento pela legislação eleitoral, o que não procede.
Carlos está impedido de se candidata, justamente por pendências de quando passou pelo comando d a prefeitura entre 2005 e 2012, já Márcia tem sobre seu ombros o fardo de responder por todos os malfeitos da gestão de Duque, seu padrinho.
Ambos, pelo menos de momento preferiram não sentar a nossa bancada e enfrentar um jornalismo, dentro do possível, imparcial. Preferem comparecer a convites de parceiros que não tratam de assuntos de fato relevantes para embasar a opinião do eleitor, o que é o nosso proposito e dever.
Se tivéssemos oportunidade de conversar com o ex-prefeito certamente perguntaríamos sobre os equívocos como gestor, o péssimo uso do dinheiro público e, como consequência disso, as contas rejeitadas pelo TCE e pela Câmara o que sentenciou sua inelegibilidade. Sem dúvidas voltaríamos a perguntar sobre o escândalo do bode que ocorreu na sua gestão, sob a batuta do atual prefeito, no qual ambos são réus, na Justiça Federal.
Com a ex-secretária de saúde perguntaríamos o que houve na sua passagem pelo secretariado que não conseguiu botar pra funcionar o SAMU, também não conseguiu deixar pronta a UPA-24h. Gostaríamos de saber também dela porque sua denuncia de superfaturamento quando assumiu a pasta não avançou e ela foi pressionada a silenciar sobre o fato.
Como os amigos podem ver, talvez o nosso interesse por pautas relevantes e que podem colaborar para a decisão do voto, afugente aqueles pré-candidatos mais avariados do aspecto jurídico ou moral. Pelo visto querem ignorar os fatos e passar por cima como se nada disso nunca tivesse acontecido.
O problema para os pré-candidatos, sejam aquele que têm pendências com a justiça ou os que já foram testado como ordenadores de despesas e foram reprovados, é vestimos aquele lema de que é seu direito saber e é nosso dever informar. Se o pré-candidato não mostra confiança em ser apertado numa simples entrevista, não inspira qualquer confiança para governar os nosso destinos.
A ausência dos pretensos candidatos não irá nos calar. Continuaremos apontando sempre que necessário suas falhas e seus deslizes, como também ficaremos a vontade para apontar seus acertos, quando existirem.