EDITORIAL DO X DA QUESTÃO DIA 26/02/21
Chegamos a mais um fim de semana, e praticamente ao fim do mês. Lá se vai o segundo mês de 2021, e, assim como em 2020 vamos nos arrastando, contando dia a dia as vítimas dessa pandemia que completou exatos um ano, e comemorado de uma maneira triste pois ontem registramos o maior número de mortos pelo Civid-19 deste que tudo isto começou.
Foram 1.541 vidas ceifadas, e aí não importa se de idosos ou jovens, se com comorbidades ou não, foram vidas humanas que como já dissemos outras vezes aqui, traziam consigo sonhos, e não apenas seus, sonhos que eram repartidos, seja com a esposa, com filhos, netos, sobrinhos… irmãos.
Não apagou-se apenas um número de CPF, falamos de vidas humana que certamente deixaram seus rastros marcados pela estrada da vida e que foram apagados drasticamente nesta guerra inglória que travamos.
O país inteiro vive momentos de expectativa.
A segunda onda, assim como aqui mesmo prevíamos chegou mais violenta e voraz que a primeira.
Que este final de semana, estes dois últimos dias de fevereiro nos sirvam para refletirmos. Para nos conscientizarmos da gravidade de tudo isto.
A vacina está aí.
A vacina tão esperada, mas, não se trata de uma varinha de condão, não se trata de um passe de mágica.
Não é apenas receber a vacina e pronto, está tudo resolvido.
Nada disso! Os protocolos ainda devem prevalecer por um bom tempo.
A vacina é um escudo que vai nos proteger, mas como já foi dito, mesmo os imunizados podem transmitir o vírus, logo,, os protocolos tem que continuar.
É usar máscaras, higienizar-se, evitar aglomerações. Basta isso é já é uma grande ajuda.
A falta de vacina não vai atrapalhar o trabalho de imunização. Elas chegarão paulatinamente, mas vamos nos conscientizar de que os resultados também vêm paulatinamente.
Como já dissemos, o país inteiro está em expectativa, e até em pânico mesmo.
Alguns pontos isolados ainda não estão vivenciando este pique da segunda onda. Nós aqui nos incluímos entre estas ilhas que ainda vivem uma pseudo normalidade.
Se quisermos continuar com este privilégio vamos nos cuidar. Vamos nós mesmos, independente de apelo das autoridades, nos resguardarmos. Cumprir e fazer cumprir todas as normas sanitárias.
Fazendo isso estamos ajudando a nós mesmos.
Que este fim de semana não seja de festinhas em condomínios, em chácaras, e beira de piscina, mas seja sim de reflexão, de um chamamento interior para nossas responsabilidades.
Precisamos sobreviver e só sobreviveremos se formos responsáveis.