EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 26/10/2022
Primeiro o Ministro Fábio Fria denunciou que mais de 150 mil inserções de rádio referente a propaganda eleitoral tinham sido ‘surrupiadas’ da campanha do presidente Bolsonaro.
O assunto, de extrema gravidade, de início foi minimizado e até tentou-se ridicularizar o Ministro.
Já de cara o presidente do TSE, do alto da sua autoridade rejeitou a denúncia, alegando que faltava provas, deu ridículas 24 horas para que se apresentasse as provas e até ameaçou de penalizar o comando da campanha do PL por tentar tumultuar o pleito.
Pensou-se até que Fria teria dado um ‘tiro no pé’, e até colocado a campanha do presidente em saia justa. No primeiro momento os adversários até comemoraram a possível gafe do Ministro, não sabiam, porém, é que estava tudo bem fundamentado, tanto que agora tá aí o resultado: o TSE exonera o servidor responsável por distribuir as inserções para as rádios… E o que isso quer dizer?
É fácil ler por trás do papel neste caso. O TSE assume a culpa. Exonerar o servidor é reconhecer que de fato estava havendo irregularidades, mas e agora?
A campanha do PL já foi prejudicada, e agora?
Se fosse ao contrário, o que estaria acontecendo.
Parte da imprensa já pediu explicações ao TSE, mas até agora a lei é a do silêncio, mas nós perguntamos, e agora?
Já foi dito aqui nesta bancada várias vezes que as instituições estão aparelhadas, há anos, pelo PT.
São os Conselhos, as faculdades, os próprios Ministérios e vejam só, a justiça.
Não que nos estarreça. Na justiça vem de baixo para cima.
Os próprios Ministros já demonstraram por diversas vezes de que lado estão, e agora vem essa aí.
Na primeira vez que o atual presidente se candidatou, diante do crescimento dele na campanha, deram-lhe uma facada, só que a facada acabou lhe elegendo.
Quem colocou a faca na mão de Adelio Bispo, até hoje não se sabe, só que já naquela época dissemos: elegeram Bolsonaro.
De novo ele recebe outra facada. Esta gora não causou nenhum ferimento físico, mas tal qual a outra tinha um propósito, lhe tirar da disputa, e, esta facada, tal qual a outra vai fortalece-lo ainda mais.
Excederam tanto na tentativa de prejudicar a campanha do presidente que estão lhe dando de presente sua reeleição.
Foi um golpe baixo… muito baixo, tão baixo quanto o ato de Adelio Bispo.
É claro que a ação que fez ‘sumir’ no ar mais de 150 mil inserções do presidente, beneficiando diretamente seu adversário causou algum prejuízo, mesmo assim não foi suficiente para fazer o povo deixar de enxergar a atual realidade que vive o país… não foi suficiente pra fazer a população se embriagar com as lorotas e mentiras exaustivamente repetidas pela esquerda, e como se vê, com todo tipo de ajuda.
O certo é que se escancarou de vez. Já caberia tranquilamente o uso do artigo 142 da Constituição, que reza a intervenção de um poder moderador, no caso as Forças Armadas, para restabelecer a ordem, já que, não precisa ser jurista para ver que não existe mais clima de confiança entre as instituições.
Quem poderia invocar o artigo 142?
O Executivo, no caso o presidente poderia, mas certamente seria taxado de ‘golpista’, então melhor assim, melhor resolver tudo isto nas urnas, já que se desenha mesmo sua vitória.
É deixar o povo expressar nas urnas a sua indignação por tanta sujeira, é nas urnas dar o instrumento necessário para que na próxima legislatura se desaparelhe e exorcize de vez todos estes ‘malassombros’ que só trouxeram prejuízo para o país até hoje.