EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 27/04/2022
O cenário político não é nada bom para o pré-candidato do PSB ao governo de Pernambuco, o deputado Danilo Cabral, até agora ainda não conseguiu emplacar dois dígitos nas pesquisas, continua patinando em 5% da intenção dos votos.
Não vamos jogar a culpa no pré-candidato, mas sim no desgaste que seu partido (PSB) vem sofrendo no Estado, principalmente depois de duas gestões desastrosas do atual governador Paulo Câmara, e a prova é o alto índice de rejeição do governador. Somado a isso vem também toda trapalhada do partido na prefeitura do Recife, quando o então prefeito, Geraldo Julio, pretenso candidato a governador, lambuzou-se na compra de respiradores para porcos e mesmo de medicamentos para 700 anos.
Foram medidas que até agora não foram explicadas e que levaram a PF fazer diversas incursões na prefeitura da capital.
Mesmo assim conseguiram emplacar o herdeiro do trono dos Campos, João Campos, na prefeitura, e o que se vê? apenas um menino mimado que usa o cargo mais para fazer turismo e aparecer em colunas sociais do que em governar de fato a cidade.
Também, ninguém aguenta mais o uso da máquina administrativa pelos herdeiros de Eduardo Campos e Arraes, onde quase todos, literalmente ‘mamam’ nas tetas públicas, seja no Estado ou na prefeitura recifense.
Isso tudo acaba se transformando em empecilhos para o ‘deslanchar’ da candidatura de Danilo, e mostra o cansaço da população para com a administração socialista da ‘pombinha’ que nem deu, nem tem mais o que dar para o Estado.
Como se esperava Marília Arraes acabou assumindo a dianteira na corrida para o Palácio do Campo das princesas, com certeza muitos petistas estão vibrando, pois, a neta de Arraes foi preterida pela vontade majoritária e monocrática do cacique do PT estadual, Humberto Costa, que para muitos está implodindo o partido que corre um sério risco de encolher sua já acanhada bancada.
Para nós pernambucanos Marília não será a troca ideal para substituir Paulo Câmara, basta ver que ela é também uma herdeira de Arraes e do modelo do avô de governar, um modelo que mesma lá atrás, quando ele (Arraes) governou, quase leva Pernambuco para o buraco.
A hora é de procurar caminhos diferentes. De fortalecer-se uma candidatura como a de Miguel, Anderson ou Raquel, a fim de leva-los para o segundo turno para disputar com Marília, pois pelo visto uma vaga já é sua.
A única coisa certa mesmo é que finalmente Pernambuco vislumbra livrar-se da ditadura socialista e assim quem sabe volte a ocupar o lugar de destaque que sempre teve no nordeste.