EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 27/05/2024
O deputado e ex-prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, na sexta-feira passada, na sua ânsia de se apresentar como uma vítima do seu partido, o Solidariedade, se lançou a revelia do partido a sua pré-candidatura a prefeitura do município, numa afronta direta a presidente do Solidariedade no Estado a ex-deputada Marília Arraes.
Quase que na mesma hora em entrevista a Rádio Folha, no Recife, Marília esclarecia toda celeuma com o ex-prefeito, mostrando exatamente tudo aquilo que já vinha sendo dito aqui no X da Questão.
Duque em momento algum é pré-candidato a prefeitura de Serra Talhada, ou melhor, a pré-candidato pode até ser, mas chamais terá a liberação da sigla para registrar sua candidatura de fato.
O que pretende o ex-prefeito e se vitimizar. Se apresentar a sociedade como um ‘perseguido’ da cúpula do partido e assim, colocar em pauta o seu real intento que é lançar o nome do seu filho como candidato, isso pelo Podemos, onde está filiado o garoto.
Até lá vamos ver e ouvir muitas lorotas de Duque. Nisso ele é mestre.
Vai se apresentar como uma vítima. Vai dizer que o povo clama por seu nome na disputa, mas que o partido não deixou; … lhe tirou o direito de concorrer, um direito que ele insiste que tem, já que é o único deputado do Solidariedade aqui no município.
O que ele não vai dizer, mas de jeito nenhum, é do seu comportamento para com o partido. Tudo aquilo que já citamos anteriormente aqui, e que Marilia Arraes repetiu na sua entrevista lá no Recife.
Luciano esnobou o quanto pode o Solidariedade. Esnobou a presidente do partido. Fez como quis e o que quis e agora se mostra como o perseguido.
A pergunta que o seu partido faz é: porque ele nunca declarou ao partido que queria ser candidato?
Porque ele, quando teve a oportunidade de fortalecer as fileiras do Solidariedade, quando da janela partidária, preferiu levar seu pessoal para outra sigla, o Podemos?
Uma resposta simples: ele sabia o que estava fazendo. Ele não quer abrir mão da ‘deputância’, e já planejava lançar um nome do Podemos, no caso seu filho.,
É e sempre foi maquiavélico o ex-prefeito. Como se fala no popular, não dá ponto sem nó.
O que se faz necessário é alguém avisar ao ex-prefeito que sua estratégia já está ‘furada’, todos já estão cientes. Só alguém que desconheça totalmente seu modo operante é que embarca nessa lorota.
A sede de poder do ex-prefeito é algo extraordinário. Ele quer continuar deputado, e, através do seu filho, governar Serra Talhada.
Mais uma vez Duque apela para a estratégia do caos… da desinformação, da intriga.
Assim ele fez em duas campanhas, melhor dizendo em três campanhas. Uma no seu primeiro mandado, outra no segundo e a outra quando elegeu a atual gestora, que por sinal, nessa polêmica toda do seu ex padrinho político com o seu partido, assiste de longe, apenas de camarote. Ela já tem do seu lado o Avante de Sebastião Oliveira, e Marília deixou claro que optou por seguir com Sebá, e mesmo sem confirmar a vinda no dia 1º de julho para oficializar o apoio a pré-candidatura de Márcia, já está bem claro de que lado está.