EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 27/07/20
Há uma enorme distância entre o cometimento de um crime e sua tipificação na lei. Para exemplificar isso, podemos usar a legislação eleitoral que proíbe uma séria de coisas, mas efetivamente parece obsoleta, incapaz de impedir que o uso do recursos fira alguns dos princípios, como eficácia e eficiência.
O fim da reeleição poderia muito bem diminuir o dano causado por este modelo que gasta muito do dinheiro público com o expediente da politicagem, do apadrinhamento que visa tão somente alicerçar os planos de reeleição ou mesmo de eleição de um “chapa”.
Quando olhamos para Serra Talhada agora nesse período pré-eleitoral, se estivermos desatentos, temos a impressão de que estamos em 2016, quando as máquinas da prefeitura arregaçaram ruas, quando asfaltos frios e calçamento feitos as pressas foram construído, pavimentando não uma vida melhor para aqueles que moram no entornos das obras, mas o caminho para a reeleição.
Agora o prefeito repete a tática e, pior meus amigos, diante do bate-cabeça da oposição que nem tem um candidato definido e não apresenta projeto, vive de cutucadas via imprensa e de meras ilustrações, o atual gestor tem tudo para por o seu poste nesse “canteiro de obras”, o que não temos certeza é se este tem ou não, luz própria.
Há méritos do gestor que conduz o jogo de maneira que ludibria o cidadão, que “passa manteiga na sua venta” e assim situações sem respostas seguem adiante, como SAMU, Upa24h, dinheiro jogado fora no Anel Viário, concessão do tratamento dos resíduos sólidos a Hertz. Situações que tendem a perderem força com o passar dos anos.
Do outro lado a oposição teima em defender o governo estadual, como se houvesse algum legado de fato para a região. Falam das estradas e o representante da cidade na câmara federal esteve por duas vezes a frente da extinta secretaria dos transportes, mas temos estradas muito ruins. As rodovias 365 e 350, são exemplos claros.
Esta oposição fala de aeroporto, no qual só voaram políticos no voo da politicagem, também chamado de voo inaugural. Fala de barragem de Serrinha como o legado de uma oposição, mas que todos sabemos foi o Governo Federal que realizou.
Enfim, meus amigos, o que se vê de ambos os lados são discursos pré-prontos, com falas desbotadas e a tática parecida: fingir que fez ou que está fazendo para induzir o eleitor a acreditar em boas práticas e em legada. Mas que legado? Isso o tempo sempre nos mostra com absoluta clareza!