EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 27/09/2023
Até quando vamos aguentar? É ‘facada’ de todo lado. A sanha de ‘fazer dinheiro’ para bancar as despesas do Estado, e no caso nos referimos ao estado como todo, seja a União, o Estado ou o Município, os gestores políticos não se incomodam em, literalmente ‘meter a faca’, no cidadão, que generosamente chamam de contribuinte.
Mas estamos contribuindo para quê|?
Para ver todo este descaso?
Para ter que conviver com a falta de serviços públicos? Com uma educação pública de péssima qualidade, com o povo morrendo em filas de hospitais superlotados e com serviço de péssima qualidade, com a segurança aos frangalhos e uma onda de crimes assustando cada vez mais a população?
É para isso que contribuímos?
Para assistir os gestores se esbaldarem em voos nos aviões da FAB, pago com o dinheiro do povo, isso falando da esfera federal, e aí não se pode deixar de citar a eterna lua de mel ao redor do mundo do presidente e sua querida Janja?
É isso que temos que assistir?
E citamos aí o caso da União, mas venhamos para o Estado. Está aí na pauta.
Como se não tivesse o que fazer, nossa governadora, seguindo os passos do seu queridinho Lula da Silva, enviou para Alepe, e foi aprovado um aumento do ICMS.
Deixar passar isso sem fazer nenhum comentário é um pecado imperdoável.
É preciso que a sociedade reaja, afinal seremos nós os penalizados.
O ICMS incide em quase tudo, logo, seremos nós que vamos pagar.
A partir de Janeiro nossa ‘contribuição’, nesse imposto passa de 18 para 20,5%. É pouco?
Imagine, qualquer coisa que consumirmos, 20,5% fica com o estado. Exemplo: em um consumo de 100 reais, vinte reais e cinquenta centavos é do governo.
Hoje um contador renomado aqui de Serra talhada entrou em contato conosco para falar sobre o assunto, e a indagação dela é a mesma nossa: o cidadão vai aguentar mais essa ‘facada’.
Já contribuímos demais. Pagamos para nascer. Contribuímos e pagamos a vida inteira para sobreviver e no final pagamos para morrer.
Tais aumentos sempre acabam afetando nós aqui embaixo, eles lá, nem estão aí, afinal o que eles ganham, somos nós também que pagamos.