EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 28/09/2022
Fatos inusitados estão acontecendo nesta campanha eleitoral, desde as decisões estranhas e estapafúrdias da justiça, até mesmo o comportamento dos candidatos.
Vamos dar uma olhada nos dois principais candidatos à Presidência da República.
De um lado vimos um candidato que evita o contato com o povo. Sua campanha vem focando em reuniões fechadas com grupos específicos: artistas, sindicalistas, intelectuais, empresários, etc. Sempre focando e direcionando-se para os que comungam do seu discurso.
Do outro lado temos um político que literalmente cai nos braços do povo. Vai para o meio da multidão, e olhe que este candidato já sofreu um atentado noutra campanha eleitoral, mesmo assim vai para o meio da multidão. Abraça, anda de motocicleta, monta em cavalo, em touro e arrasta com ele a multidão.
Pois bem, o que achamos estranho?
É que este primeiro candidato citado, que como dissemos evita o povo, e deve ter suas razões, pois nas tentativas que fez de mobilizar a multidão, fracassou… foi um fiasco. Uma meia dúzia de gatos pingados atenderam seu chamamento. Mas é este, que se fecha em escritórios com ar condicionado, em auditórios decorados e iluminados com as cores do seu partido e som estereofônico, que, dizem as pesquisas lidera a intenção dos votos da população.
Será?
Perguntamos. E temos motivos para perguntar, afinal é a primeira vez que se vê este fenômeno. Pesquisem e digam se é isso mesmo ou não.
Nunca na história política, seja aqui no Brasil ou em qualquer outro lugar, um político venceu um pleito se distanciando da população.
Mas não duvidamos que este aqui consiga, afinal já conseguiu coisas que jamais se imaginou que acontecesse, como por exemplo, depois de surrupiar os cofres da nação, de ser condenado por 9 juízes, consegue, da Corte Suprema do país o direito de ‘voltar a cena do crime’. Pois é, e quem disse isso foi o cara que está na chapa dele como vice.
Agora mesmo conseguiu que suspendesse um débito que tem com a Receita de R$ 18 milhões, então quem duvida de quê?
Dessas coisas só vemos aqui neste nosso país.
Atribuem a um presidente francês, Charles De Gaulle a frase de que ‘este país não é um país sério’, a frase teria sido dita quando de uma visita do presidente Francês ao Brasil, logo após a segunda guerra mundial, quando o mundo todo estava em crise e aqui ele era recebido pela bateria de uma escola de samba. Isso assombrou o Francês, deve ter pensado: o mundo todo em crise e esse povo dançando… cantando? Aí então soltou essa frase.
Mas é desse jeito mesmo.
Já dissemos aqui e vamos repetir: O Brasil não é para amadores, se fosse, com certeza estes profissionais aí não estavam ‘pintando e bordando’, como estamos vendo agora.
Como pode um homem só, como é o caso do Ministro Alexandre de Moraes praticar tantos desmandos e tantos crimes de abuso de poder e nada sofrer?
Pois é isso… tudo pode, logo não duvidamos que alguém, se escondendo do povo, tramando sabe-se lá o que nestas reuniões setoriais, vença as eleições. Vai ser difícil de explicar este fenômeno. E adiantamos daqui, não será difícil explicar a vitória de quem é aclamado por multidões por onde passa.
Não precisam se preocupar os institutos que insistem em apontar a derrota deste que está nas ruas, no meio do povo, em como terão que explicar quando seus números forem desmascarados, basta dizer que aconteceu o óbvio: prevaleceu a vontade do povo, e não dos números fabricados por encomenda.