EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 28/12/2022
Que o ser humano se apega a algumas situações já é sabido, e este apego é bem maior quando se trata do poder.
Apesar de se saber desta tendência humana, é triste e lamentável assistir a comportamentos como o que está se vendo agora do PT de Serra Talhada depois de ter alguns ‘companheiros’ demitidos dos seus cargos pela prefeita Márcia Conrado.
Em verdade o inconformismo nem é pela demissão do secretário de Obras, Cristiano Meneses, que é petista, mas é neófito e tem pouco peso dentro do diretório municipal do partido.
Todo inconformismo diz respeito a demissão de Domá, até porque, Domá é marido da presidente de do Parido.
É inegável que ele tem um serviço prestado na área da cultura de Serra Talhada, mas é inegável também que Domá prejudicou, e muito, todo movimento cultural, em detrimento do seu movimento cultural.
Ele é o fundador e dono, esta é a palavra correta, da Fundação Cabras de Lampião, grupo do qual a presidente do PT e sua esposa, Cleonice, é a presidente.
Infelizmente apesar, de como já ter sido dito, ele ter prestado bons serviços a cultura, também aproveitou-se da sua estada no poder e não soube distinguir a linha tênue que separa o público do privado, e é inegável que se apropriou do público para aparelhar sua Fundação.
Aproveitou e estendeu seus tentáculos e aparelhou quase todo movimento cultural de Serra Talhada que passou a praticar a cultura de uma nota só: o xaxado.
Foram deixados de lado todos os outros talentos e potenciais culturais, para se dedicar apenas ao que trouxesse ‘lucros’ para Fundação do Presidente da Fundação Cultural, e mesmo esta, a Fundação Cultural foi construída sobe os escombros da antes atuante Casa da Cultura que através dele, Domá e do então prefeito Luciano Duque sofreu um golpe e foi fechada, para surgir a Fundação onde Domá pudesse reinar.
Apesar do PT local e dos aparelhados movimentos culturais tentarem divulgar na imprensa da região a insatisfação pela demissão do presidente da Fundação Cultural, nas ruas da cidade não é este o sentimento, o que se escuta entre os ‘fazedores’ de cultura são declarações de alívio pela sua saída.
É o que se diz, plantando vento se colhe tempestades. O comportamento de Domá acabou lhe levando para esta situação, agora resta torcer para que a prefeita faça uma escolha boa para tocar o patrimônio que é a antiga Casa da Cultura.