EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 29/07/2022
Alguém vai literalmente ‘quebrar a cara’ nessa guerra de números dos Institutos de Pesquisas nesta corrida eleitoral para Presidência da República.
As diferenças entre os Institutos são gritantes, algo que confunde totalmente os eleitores. Estão de verdade prestando um grande ‘desserviço’ a população.
Alguns Institutos acintosamente desafiam a inteligência dos eleitores, algo que a nosso ver poderia ser enquadrado nas ‘rigorosas’ normas do TSE sobre fake News.
Segundo o TSE, as fake News seriam combatidas com rigor, e segundo eles, seriam consideradas fake News toda e qualquer divulgação que pudesse influenciar na decisão do eleitor.
Pois aí está.
Não sabemos quem beneficia quem, mas vejamos. O Datafolha divulgou o resultado de mais uma pesquisa, e os seus números são algo assim num tanto surreais. Neles o ex-presidiário aparece a frente do atual presidente com nada menos do que 18 pontos percentuais, para o Datafolha o ex-presidiário estará eleito em primeiro turno, ou melhor, para o Datafolha, nem precisa eleição, basta nomeá-lo presidente.
Mas vamos adiante.
Está ai na nossa pauta os números de outro Instituto, o Modalmais/futura, nesse aí os candidatos estão empatados dentro da margem de erro. Traduzindo em miúdos, a vantagem do ex-presidiário sobre o presidente atual é de apenas 2,1 pontos percentuais.
Dá pra entender tanta diferença?
Quem mente?
E porquê?
Fica difícil saber, só da para saber é que alguém vai de fato ‘quebrar a cara’.
Na eleição passada vimos coisas parecidas, aí vimos, diante de tantos erros, Institutos que eram referência nacional, como o IBOPE, fechar as portas.
E é isso que pode acontecer.
Estão, alguns institutos teimando em trilhar caminho parecido e o que pode resultar de tudo isso é na perda de credibilidade.
De repente pode se escancarar o posicionamento eleitoreiro do Instituto, e aí, como acreditar em uma empresa que vende seus resultados?
Daqui, da nossa humilde posição só podemos dizer que continuamos estranhando os números exagerados.
Já dissemos e voltamos a repetir que ambos os candidatos são competitivos. Que ambos possuem suas bases bem definidas, mas não enxergamos vantagens assim como querem apregoar alguns institutos.
O que se enxergar mesmo a ‘olho nú’, nas ruas, é uma boa aceitação da candidatura do presidente para sua reeleição.
Se vê isso por onde ele passa. Bem diferente do que se vê com os ex-presidiário, que nem sempre é muito bem recepcionado por onde passa.
Mas alguns institutos insistem numa vantagem descomunal a seu favor.
E nessa guerra de números, nós que não somos estatísticos… preferimos aguardar para ver o que diz as urnas, é que lá é que conhece de fato o resultado das pesquisas.
Foi assim na eleição passada, quando o atual presidente perdia para todos, em todos os cenários, e acabou eleito.
O fato se repetiu também com outros políticos.
Lembram da Dilma Rouseff em Minas Gerais? candidata a senadora. Estava eleita, diziam alguns Institutos, e o que aconteceu?
Foi assim com o governador do Rio, também com o governador de Minas e de Brasília.
Os exemplos estão aí… estão postos, agora é só ver no que vai dar.
Uma coisa é certa, a continuar assim, possivelmente na próxima eleição vamos ter novos Institutos fazendo pesquisas.