EDITORIAL DO X DA QUESTÃO – DIA 30/05/2023
Meus amigos e minhas amigas, vivemos sob um regime estabelecido, com condutas e valores controversos arraigados na mente dos cidadãos brasileiros nos últimos anos, e é provável que seja isso que impede que a maioria possa discernir entre o certo e o errado. Forjado nessa concepção, o malandro virou esperto e o indivíduo correto, por quase sempre se dá mal ao escolher fazer o certo, tornou-se o idiota, neste sistema.
Estamos observando uma parcela considerável torcer pelos excessos dos poderes, desde que isso penalize os indivíduos que não são do seu agrado, mesmo que isso seja um ilegalidade flagrante. É a máxima de que os fins justificam os meios, sem se importar com os precedentes perigosos que são abertos. Outra parte assiste, embora indignada, parece que sob anestesia.
As provas de interferências diversas são fartas, os caminhos de que tudo correu e corre para prejudicar o equilíbrio de disputas eleitorais, são evidentes. As manobras de alguns poderes simplesmente atropelaram o direito de escolha e por sua vez manipularam o resultado, e ficou proibido questionar as ilegalidades, cá pra nós, inquestionáveis.
As narrativas de fato, como disse o presidente da República, tem mais valor do que os fatos, as provas ou evidencias. Basta que o interessado a construa, a mídia a publica a exaustão e a justiça, quando necessário for, lhe dê algum ar de legalidade.
O apartamento não era, o sítio também não, o codinome “amigo do meu pai”, não significa nada. CPX não é sobre nenhuma facção. Maduro não é ditador, Ortega também não. As urnas são confiáveis, vedado não é bem vedado e o que se definiu há pouco tempo pode ser revisto, desde que o novo entendimento interesse para absolver algum aliado.
Aqueles que fazem parte da massa “que cuida dos projetos do futuro” não têm demonstrado nenhum receio ou puder de construir a narrativa e de exigir a sua obediência. Como não são valores em questão, pois não tem patriotismo ou coisa do tipo, resta a negociação dos preços e, é triste constatar, todos têm o seu. Emendas para uns, direito de indicar Ministros de Estado para outros e ou para as altas Cortes e, deste modo, se “escala” o time que vai construindo a verdade que lhes convier.
Ainda temos alguma esperança, de atuação forte do Congresso ou de que a massa acorde da letargia e da covardia em que está, pois o inimigo já deu o recado de que não está disposto a entregar tão fácil e de que se retroalimenta do sistema, ficando cada dia mais forte e resistente.